Foto: Ariel Rodrigues/Sul in Foco
Uma noite que ficará marcada para sempre na memória dos familiares do menino Brian Antunes Medeiros, de 2 anos. Após ganhar uma bala de um dos membros da família, por volta das 20 horas, de sábado (6), o menino engasgou com o doce e passou a se sentir mal, tendo dificuldades para respirar. Desesperados e gritando por ajuda, o tio da criança, Valdemir Martins Costa, pegou a criança nos braços e sem saber o que fazer, saiu às pressas para a rua. Ao lembrar-se da proximidade entre a residência da família e a base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu, o tio tratou logo de correr com o garoto no colo atrás de socorro dos profissionais.
Entre a casa da família na Rua Joaquim de Oliveira Souza, Bairro Santista, em Orleans e a base do Samu, a distância é de aproximadamente 200 metros, sendo que o tio levou quase cinco minutos para percorrer o trajeto com o sobrinho nos braços. Na equipe de plantão da noite estavam, o enfermeiro socorrista Romildo Ataide e o condutor socorrista Márcio Becker. “Ele pegou o meu sobrinho do meu colo e rapidamente o posicionou adequadamente para realizar o salvamento. Em questão de segundos a bala saltou da boca do Brian e ele começou a voltar ao normal”, relembra o tio emocionado com o atendimento realizado pelo enfermeiro Romildo.
A ação ocorreu de forma rápida. O menino apresentava as vias respiratórias obstruídas. A manobra para que a bala fosse expelida pelo garoto teve sucesso logo na primeira tentativa. “O paciente estava todo mole devido à insuficiência respiratória. Quando realizamos a manobra, a bala voou longe e o garoto suspirou forte. Seja qual for o caso, sempre pensamos em dar o nosso melhor para que a vida da pessoa seja salva. Foi mais um caso de sucesso da equipe do Samu. Estamos felizes em poder ajudar o menino Brian”, destacou o enfermeiro e coordenador do Samu, Romildo, acrescentando do papel essencial do companheiro Márcio na solução do caso.
Emocionados, os familiares voltaram no domingo para agradecer a equipe do Samu, em Orleans. “O atendimento foi essencial. Sem saber o que fazer naquele momento, pensamos em até levá-lo ao hospital, mas acho que seria tarde demais pela distância. Os dois socorristas me deram o meu filho de volta. Não tenho palavras para agradecer o que eles fizeram. Muitas vezes a população julga errado o trabalho destes profissionais, mas digo abertamente que eles foram heróis. Foi questão de segundos para que o meu filho voltasse a respirar” relata a mãe de Brian, Alessandra da Costa Antunes.
