Literatura e Pesquisa em Foco. A Câmara de Vereadores de Araranguá deverá receber ainda em agosto em uma das sessões o professor da Unesc e escritor, Carlos Renato Carola, para divulgar o livro "Era uma vez o Rio Mãe Luzia", que escreveu em parceria com o historiador Nilso Dassi.
A publicação foi lançada pela Universidade em 4 de junho e, desde aquela data, os autores estão divulgando o trabalho para chamar a atenção da sociedade com relação à recuperação do rio que atualmente sofre com a poluição gerada ao longo dos anos pelo processo de industrialização das cidades catarinenses e, principalmente, pela exploração do carvão. Algumas Câmaras Municipais, como as de Siderópolis e de Nova Veneza, já foram visitadas pelos dois estudiosos no intuito de gerar a conscientização e discussão a respeito do assunto.
Segundo o docente, a publicação foi finalizada em um período de dois anos e apresenta um apanhado histórico reunindo informações do processo de desenvolvimento da população, desde os primórdios da colonização. "O livro traz a história do Rio Mãe Luzia antes e depois do progresso do carvão. O TCC, o Trabalho de Conclusão de Curso, do Nilso foi a motivação inicial do projeto. Fizemos também novas pesquisas para o livro", contou o professor que defende a recuperação do Rio. "O processo exige tecnologia e aplicação de recursos financeiros. Acho que é possível a recuperação, até porque a sociedade cobra isso", destacou.
Preocupação com o Meio Ambiente
De acordo com o Presidente da Câmara Municipal, Ozair da Silva, o Banha (PT), a visita do professor à sede do Legislativo ainda será agendada. Essa não é a primeira vez que a Câmara de Araranguá envolve-se na discussão de um tema relacionado à área ambiental.
Atualmente, os vereadores têm conversado com a comunidade a respeito de encaminhamentos e a projeção de ações envolvendo a Lagoa do Caverá, para que se possa encontrar caminhos para tornar realidade a obra da barragem que tem por objetivo recuperar o nível das águas do manancial. "Nós, vereadores, temos nos envolvido nas lutas coletivas da comunidade, independentemente de partidos diferentes ou posicionamentos", salientou Banha.
Colaboração: Vanessa Irizaga/Assessoria de Imprensa
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