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Estado de greve pode ser decretado

Outra assembleia será realizada na região, desta vez em Tubarão, na noite de hoje, no auditório do Praça Shopping, para definir diretrizes a questão.

Foto:Sintermut/Divulgação/Notisul

Foto:Sintermut/Divulgação/Notisul

Uma assembleia extraordinária, que será realizada hoje em Tubarão com a presença de professores, motoristas, vigias, assessores, diretores e técnicos pedagógicos, pode definir o estado de greve na rede pública municipal de ensino. A principal pauta é uma reivindicação sobre a proposta salarial apresentada neste ano pelos representantes da prefeitura da Cidade Azul. 
 
Conforme o jornal Notisul, em Capivari de Baixo, uma assembleia realizada nesta terça-feira, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica do Sul do Estado de Santa Catarina (Sintresc), reuniu os trabalhadores da educação municipal para apresentar mais uma contraproposta da prefeitura (a última foi apresentada no dia 5 do mês passado e rejeitada). Os professores foram contrários a não apresentação de uma nova proposta e decidiram entrar em estado de greve.
 
“Esperamos que o prefeito Moacir Rabelo (PP) se sensibilize com a luta de sua classe e apresente o quanto antes uma proposta que venha ao encontro do piso nacional do magistério, em que a defasagem salarial é de mais de 30%”, enfatiza a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Educação da Rede Municipal de Tubarão e Capivari de Baixo (Sintermut), Laura Isabel Guimarães Oppa.
 
Ainda de acordo com Laura, em 2011 os integrantes do executivo pagavam um melhor vencimento aos professores, superando as expectativas de toda a região em relação ao piso nacional. “Já em 2012, o índice estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), de mais de 22,22%, foi ignorado pelo governo municipal. Ano passado, foi pago 7,97% em novembro e em dezembro, sem retroativo a janeiro, como estabelece a lei, e este ano não obtivemos nenhum reajuste”, reivindica.