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Ex-policial militar é condenado a 24 anos

Assassinato de professora ocorreu em 2013. Pena é cumprida na capital.

Foto: Divulgação / Notisul

Foto: Divulgação / Notisul

O ex-policial militar Ênio Sebastião de Farias, 53, foi condenado em júri popular, nesta quinta-feira, a 24 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-companheira, a professora Hannelore Sievert, 40, morta em abril de 2013, em Imbituba.

O julgamento, realizado na Câmara de Vereadores, durou cerca de 12 horas. A sentença foi proferida por volta das 21h20min.

O crime pelo qual Ênio foi condenado chocou a região. Ele confessou ter matado Hannelore Sievert durante uma briga na casa deles, na praia de Itapirubá. As autoridades concluíram que o assassinato ocorreu no dia 12 de abril de 2013. O ex-policial foi preso no dia 19 do mesmo mês, quando tentava fugir para o Uruguai.

Segundo apontou o laudo do exame cadavérico, uma pancada próxima à nuca foi a causa da morte, o que ocasionou traumatismocranioencefálico.

Depois, o corpo da vítima e os objetos sujos de sangue, como um sofá-cama e tapetes, foram colocados dentro de um veículo CrossFox e queimados com o uso de uma lata de querosene, na Lagoa do Timbé, próximo da residência onde eles moravam. O corpo também foi carbonizado, esquartejado e enterrado na areia da praia.

Hannelore era professora dos colégios estaduais João Guimarães Cabral – Vila Nova e André A. de Souza – Roça Grande, ambos em de Imbituba. O ex-policial ficou preso no 4º Batalhão da PM, em Florianópolis, até setembro de 2014, quando foi expulso da corporação. Nessa data, ele foi encaminhado à Penitenciária da Agronômica, também na capital, onde retornou após o julgamento.

Com informações do Jornal Notisul