Esse foi o segundo caso de falso sequestro ocorrido em Tubarão em menos de uma semana
Um morador de Tubarão teve um prejuízo de R$ 1 mil ao ser enganado no golpe do falso sequestro. O depósito seria para pagar o resgate do filho, mas a cilada executada através de uma ligação telefônica só foi descoberta depois que a vítima depositou o dinheiro em uma agência lotérica.
Esse foi o segundo caso de falso sequestro ocorrido em Tubarão em menos de uma semana. Na última sexta-feira, uma jornalista recebeu uma ligação de um homem dizendo que havia sequestrado a filha dela e exigia o pagamento do resgate. Naquele instante, as filhas estavam na escola e, ao confirmar que as duas meninas estavam bem, ela percebeu que era um trote.
O golpe de ontem também aconteceu pela manhã. Por volta das 10 horas, a família recebeu a ligação telefônica de um homem que disse ter sequestrado o filho do casal e exigia R$ 1 mil pelo resgate. O mais grave dessa situação é que o nome do rapaz informado pelo golpista era, de fato, o mesmo do filho dos donos da casa.
“Foi minha esposa que atendeu e ficamos desesperados. Não conseguimos ligar para o nosso filho porque não temos telefone e não pudemos usar o telefone fixo porque o bandido exigiu que a ligação não fosse interrompida”, relata a vítima.
Enganado, o tubaronense depositou R$ 1 mil no caixa eletrônico de uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF), na conta e agência determinadas pelo bandido. Como essa modalidade de transação pode ser rapidamente cancelada tão logo o golpe é descoberto, o bandido ficou extremamente irritado ao ser informado da execução do procedimento e ordenou um novo depósito de R$ 1 mil, desta vez em uma agência lotérica.
Conforme o jornal Diário do Sul, depois de cumprir a segunda ordem, a vítima procurou a empresa onde o filho trabalha e o encontrou. Foi quando percebeu que havia caído em um golpe e perdido os R$ 1 mil depositado na lotérica.
Um investigador da Central de Polícia de Tubarão disse que muitos golpes de falso sequestro como esse são feitos depois de conhecidas informações verídicas e importantes sobre a vida das vítimas, como os nomes das pessoas que vivem na residência. Isso é possível, segundo o policial, por conta de bandidos de Tubarão e região que estão presos em outros Estados e acabam compartilhando tudo o que sabem com os comparsas.
