Saúde

Faltam 40 tipos de remédios na Farmácia Central de Tubarão

Foto: Divulgação

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Quarenta medicamentos estão em falta na Farmácia Central de Tubarão, entre as 151 medicações que devem ser disponibilizadas mensalmente de forma gratuita para os pacientes.

O vereador Vanor Rosa, o Neno da Farmácia, destacou ontem em sessão ordinária da Câmara de Vereadores que a falta de medicamentos tem sido constante. Ele solicitou ao prefeito João Olavio Falchetti que informe se os medicamentos em falta constantes da lista de medicamentos do mês de junho já foram adquiridos. 

“Para os referidos medicamentos a previsão de recebimento é para o dia 27. Entretanto, a maioria deles já não mais consta como faltante na lista do mês de julho. Embora não conste na lista de julho, os medicamentos ainda não chegaram, o que confunde os usuários, já que o correto era permanecer na lista de julho como faltante, com a respectiva data prevista para normalização no fornecimento”, apontou.

O vereador ainda solicitou à administração municipal a execução de um trabalho planejado, a fim de que o problema da falta de medicações seja evitado. Segundo o vereador, pelos levantamentos realizados junto à Farmácia Central, é possível constatar que os estoques de fármacos não são suficientes para atendimento à população durante o período previsto pela própria Fundação de Saúde, mas mesmo assim aguarda-se o término dos estoques para só depois disso dar-se início aos burocráticos processos de compras.

“Recentemente, um cidadão postou no Facebook a listagem de fármacos em falta e a cópia das notas fiscais das compras que teve que fazer, prejudicando ainda mais o seu parco orçamento doméstico”, apontou.

Outro lado

Conforme a Fundação Municipal de Saúde, no ano de 2012 a Relação Municipal de Medicamentos era de 145 itens, e hoje são 151. “Em 2016 a Farmácia Básica Central contabilizou um aumento excessivo no consumo de medicamentos (antidepressivos, anticonvulsivantes, anti-hipertensivos e outros). Com o consumo maior que o previsto, os medicamentos acabaram antes do prazo de término da licitação”, apontou o órgão. 

Ainda segundo a Fundação, outro problema que ocasionou o atraso na entrega dos medicamentos foi a falta de cumprimento do contrato por parte de algumas empresas que participaram da licitação. “Diante do problema, as empresas foram notificadas, porém acabou atrapalhando o fluxo. Alguns medicamentos já estão voltando a ser disponibilizados. O município, através da Fundação Municipal de Saúde, está realizando todos os procedimentos necessários para normalizar a situação. Em relação à informação de que os medicamentos são comprados somente após a falta, ela não procede”, finaliza o comunicado do órgão.

Com informações do Jornal Diário do Sul