Segurança

Família procura mulher que sumiu há 12 anos

Há suspeita de que Rosiléia Oliveira dos Santos esteja em Tubarão ou algum município vizinho

Foto: Reprodução Jornal Notisul

Foto: Reprodução Jornal Notisul

“A falta de informações sobre o paradeiro da neta fez a dona Itelvina Oliveira de Souza, de 81 anos, moradora da cidade de Pouso Redondo, no alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina,   nunca perder as esperanças de encontrá-la, mesmo depois de 12 anos sem notícias.
 
Preocupado com a saúde da avó, Israel Oliveira dos Santos, 25, busca informações sobre a irmã Rosiléia Oliveira de Santos, 30, que saiu da casa da mãe aos 18 anos e nunca mais foi vista pela família.
 
Conforme reportagem do jornal Notisul, a história iniciou quando os pais de Rosiléia e Israel se separaram. Idelma, a mãe, foi residir com a filha em Garuva, na região norte do estado e Israel e outro irmão continuaram a com a avó.
 
Dois anos depois da mudança, Rosiléia saiu de casa, e as últimas informações sobre seu paradeiro, indicavam que ela veio morar no município em Tubarão.
 
“Quando ficamos sabendo que ela estava na Cidade Azul fui várias vezes tentar localizá-la. Foram cinco tentativas sem sucesso. A última viagem que realizei foi no fim do ano passado”, lembra Israel.
 
Nas vindas ao sul do estado, ele diz que soube que a irmã teve um relacionamento com um tubaronense e desta união nasceram dois filhos. “Tenho um sobrinho de 7 anos e uma sobrinha de 5, que não moram com Rosiléia. Não sei porque, mas foram adotados por outra família”, informa Israel.
 
“Não sabemos o que ela faz da vida, não temos conhecimento dos seus hábitos e costumes, tão pouco temos uma imagem atual de minha irmã. O que busco é alguma notícia, mesmo que seja mínima, para que eu possa continuar a procura e, quem sabe, encontrá-la para a alegria de minha avó”, espera Israel.
  
SOS Desaparecidos

A Polícia Militar de Santa Catarina é a única do Brasil a ter uma equipe especializada em desaparecimentos. Após um trabalho de pesquisa no Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), verificou-se que de janeiro de 2005 a outubro de 2011, no estado, foram registrados 8.017 casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes, inteirando 42,7% de todos os desaparecimentos no mesmo período. Nestes sete anos, 18.773 casos foram protocolados. Somente em Florianópolis são 650 registros de crianças desaparecidas no mesmo período. Diante das ocorrências, o Programa SOS Desaparecidos desenvolveu uma cartilha com de prevenção ao desaparecimento de crianças, jovens e adultos. O material deve ser disponibilizado em escolas e locais públicos no estado.