Foto: Fernanda Zampoli
Para despertar no cidadão criciumense a consciência de que o lixo é responsabilidade de todos, a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) deu o primeiro passo para que o município tenha uma fiscalização mais efetiva quanto a educação ambiental. Em reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema), na manhã dessa quarta-feira (2), foi criada a câmara técnica que discutirá a criação e implantação de uma lei de educação ambiental mais rigorosa.
O Comdema aprovou a comissão que terá 12 integrantes com representantes de diversos órgãos e instituições, sendo quatro da Famcri, um da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), um da Satc, um da Central Única dos Trabalhadores (CUT), um da Associação Protetora dos Animais de Criciúma (Apacri), um da Secretaria Municipal de Educação, um do departamento de agricultura da Prefeitura de Criciúma, um da Acic e um vereador que será indicado pela Câmara Municipal de Criciúma.
Conforme o presidente da Famcri, Gelson Fernandes, o grupo se reunirá uma vez por semana para a elaboração da lei. “Nossa intenção é trabalhar intensamente nas próximas semanas para que esta lei consiga ser implanta até o meio do ano”, afirmou. O primeiro encontro da câmara técnica acontecerá no dia 22 de abril.
Outra importante deliberação do Comdema, nesta manhã, foi a aprovação do estudo para a implantação do sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos no município de Criciúma. Diante da positiva do conselho, será liberado o recurso na ordem de R$ 254 mil pela Caixa Econômica Federal que servirá também, de acordo com Fernandes, para nova contratação de estudos de uma nova etapa.
O diagnóstico aprovado aponta os principais eixos como custos, caracterização dos lixos, relação de modelos (triagem, seletiva, catadores, entre outros) que subsidiarão diretrizes futuras dos investimentos do município na gestão ambiental.
Colaboração: Fernanda Zampoli/Decom PMC