Segurança

Funcionária de casa lotérica evitou que idosos caíssem em golpe

Casal recebeu ligação solicitando depósito de R$ 1.800 para pagar guincho.

A funcionária de uma casa lotérica evitou que um casal de idosos caísse em um golpe em Morro da Fumaça, no Sul catarinense, na terça-feira (24).  Os idosos receberam uma ligação solicitando um depósito R$1.800. Na lotérica, a funcionária identificou o desfalque, conhecido como "golpe do guincho".

Segundo a aposentada Dalva Alves de Souza Junklaos, o golpista ligou por voltas das 8h para ela, passando-se por um sobrinho que morava em Santos (SP). Ele disse à Dalva que estava com um problema no carro e que precisava de dinheiro para pagar o guincho.

“Disse o nome do meu sobrinho, o nome da minha irmã e tudo né. Aí eu disse ‘Espera um pouquinho que vou falar com ele’. Aí passei o telefone para o meu marido. Ele disse: ‘não, pode deixar, a gente arruma o dinheiro’”, lembra a mulher em entrevista para o site G1 Santa Catarina.

Mário Comper Junklaos, marido de Dalva, foi à lotérica depositar R$ 1.800 reais. Como a quantia era maior do que o limite permitido, Mário voltou para casa a fim de negociar com o suposto dono do guincho. O valor pedido caiu para R$ 1.500.

Segundo Mário, no momento de fazer o depósito, a funcionária da lotérica desconfiou do golpe. A gerente do local afirmou que o número da agência era do Mato Grosso. “Aí minha filha ligou para Santos, onde moram minha cunhada e meu sobrinho, e eles estavam em casa. Por isso não depositamos”, 

Recomendações

Segundo a Polícia Civil, quem receber esse tipo de ligação deve sempre entrar em contato com o parente para verificar se ele realmente sofreu algum acidente ou precisa de ajuda. A orientação é nunca fazer o depósito sem essa certificação. “Não efetuar o depósito de imediato, certifique-se com os familiares se essa pessoa se encontra realmente no local que eles indicam. E, posteriormente, registrar boletim de ocorrência, procurar pegar o dados desses envolvidos  para a gente tentar solucionar e identificar os envolvidos no suposto estelionato”, explica o delegado da Polícia Civil Bruno Sinidaldi.