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Garis comemoram seu dia nesta sexta-feira

Foto: Ariel Rodrigues/Sul in foco

Foto: Ariel Rodrigues/Sul in foco

Com as ruas do Centro de Orleans praticamente vazias, seis importantes homens já iniciavam seus trabalhos diários, a fim de zelar pelo bom visual da cidade. Todos os dias, às 4 horas da manhã, enquanto muitos cidadãos ainda dormem os garis varrem as ruas e recolhem os resíduos das lixeiras. Nesta sexta-feira (16), data em que se comemora o Dia do Gari, a reportagem do Portal Sul in Foco, conversou com um desses profissionais para relatar o dia-a-dia da função.

Izidório Marcolino, 58 anos, é funcionário da prefeitura municipal há 22 anos. Pai de três filhos: Clenir, Cristiano e Leonardo, e marido de Ivonete Ricardo Marcolino. Orgulhoso e feliz exercendo a função de gari, diz que acorda todos os dias às 3 horas, sempre motivado para mais um dia de trabalho. Depois de confirmar sua presença no ponto eletrônico, ele começa os mais de sete quilômetros percorridos em todo perímetro urbano. “Minha função é fazer a coleta das lixeiras e recarregar com uma sacola nova. Subo e desço os morros com muita disposição. Ao todo, são 240 caixas coletoras. Sempre acompanhado da vassoura, é claro”, destaca o gari.

Morador do Alto Paraná, Izidório revela que mesmo com um serviço considerado pesado, diz que não sofre de doença alguma. “Faz mais de dez anos que não sei o que é ter uma dor de cabeça, dor nas costas, nada. Graças a Deus, tenho uma saúde muito boa. Não lembro a última vez que faltei o dia de serviço”, afirma Izidório.

Quando questionado sobre a limpeza das ruas, responde logo com um sorriso largo no rosto. “Nossa cidade é limpa. Temos uma praça que é um exemplo de beleza e organização. Acredito que com a ajuda dos meus parceiros e amigos de profissão, conseguimos zelar pela limpeza da cidade. Com a educação e responsabilidade das pessoas, continuaremos sendo exemplo para outras cidades”, comenta.

Ao final da reportagem, o gari deixa uma mensagem aos companheiros de profissão. “Gosto e sempre vou gostar do que eu faço. Faço com amor. Precisamos de pessoas que estejam preparadas para continuar nessa profissão que é tão nobre. Com muita honestidade e humildade, eu construí uma família. Sou conhecido e todos me respeitam na cidade. E gostaria que todos os futuros garis, sentissem orgulho desse trabalho”, finaliza Marcolino.