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Gás natural: falta do suprimento no sul é discutido

Foto: Divulgação/Notisul

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As distribuidoras de gás natural e Federações das Indústrias de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul reuniram-se ontem com lideranças do Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília. Foi discutida a delicada situação da falta de suprimento enfrentada pela região sul, abastecida há 15 anos exclusivamente pelo Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). 

O presidente da SCGÁS, Cósme Polêse, conta que foi apresentado um estudo de demanda e serão feitos uma revisão e críticas para ser consolidado. “Esperamos das autoridades do ministério providências para a grave situação enfrentada pela região sul. Trata-se de um cenário perto do limite. Esperamos que esse novo estudo possa contribuir com o planejamento do ministério para atender às demandas da nossa região por essa energia limpa e competitiva e evitar o cancelamento de investimentos e o crescimento produtivo da nossa região”, avalia. 

Os gestores da TBG, empresa que administra o Gasbol, apresentaram os cenários tarifários para a repotencialização do gasoduto, uma das soluções atualmente discutidas para aliviar a escassez de gás na região. “Umas das alternativas, em um primeiro momento, seria investir R$ 350 milhões para a ampliação em 1,1 milhões de metros cúbicos no trecho. O prazo para todas as solicitações seria 2020”, explica Cósme. 

As equipes da Petrobras e da ANP, por sua vez, expuseram estudos referentes à regulamentação e à tributação do swap (permuta), prática adotada entre distribuidoras para ampliação de suprimento.

O próximo passo é a apresentação de um relatório, no início do próximo ano, para uma compilação das realidades trabalhadas. 

Com informações do Jornal Notisul