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Governo Federal garante apoio a atendimentos a imigrantes

Foto: João Pedro Alves

Foto: João Pedro Alves

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) prometeu apoio a Criciúma no atendimento aos imigrantes. Atualmente, o município tem tido dificuldades para prestar cuidados às pessoas que chegam de diversos países, principalmente Gana, em busca de trabalho no Sul de Santa Catarina. O Governo Federal deve encaminhar recursos para o município de acordo com a necessidade.

O auxílio será possível porque o MDS passará a incluir os imigrantes na lista de moradores de ruas. “Abriremos um aceite e junto ao Ministério de Justiça iremos estabelecer critérios para o aumento de vagas que possam atender esta demanda. Ao menos 300 vagas serão garantidas”, afirma a coordenadora do Serviço de Acolhimento do MDS, Nausarete Lena. Ela esteve, na manhã desta sexta-feira, para conhecer e acompanhar a situação dos imigrantes que vivem no município.

De acordo com Nausarete, o Governo Federal tinha informações de que havia apenas 50 imigrantes vivendo em Criciúma, segundo o site Clicatribuna.

Visita a Casa de Passagem

A Secretária Municipal de Assistência Social, Solange Barp, e equipe da secretaria levaram a representante e as coordenadoras da Proteção Especial da Secretaria de Assistência Social do Estado, Carolina Rodrigues de Freitas da Silva e Sandra Regina Coimbra, para conhecer a Casa de Passagem São José, assim como residências que estão incluídas na relação de atendimento da Prefeitura.

A vinda das coordenadoras até Criciúma se concretizou após a ida da comitiva liderada pelo prefeito, Márcio Búrigo (PP), a Brasília (DF), com o intuito de buscar recursos e explanar a atual situação de Criciúma. Conforme a secretária Solange, a vinda dessas representantes foi um passo muito importante em busca de ações políticas que ajudem a atual situação. “Esperamos que após a vinda delas para conhecer nossa real situação in loco, os Governos, tanto Estadual quanto Federal, possam nos ajudar. Sem este apoio a gente não receber nada não teremos mais como ajudar com estadia, cesta básica e mais auxílios”, pontua Solange.