Foto: Maristela Benedet
A adesão a greve dos metalúrgicos é de 100% na região. São cerca de dois mil trabalhadores parados.Em Içara, estão fechadas as duas unidades da Librelato, a Usipe e a Petrofab. Em Criciúma o protesto atinge mais uma unidade da Librelato e Millano e, em Forquilhinha a Mecril. A categoria reivindica o INPC de 5,56%, mais 7% de aumento real, totalizando 12,56% e demais cláusulas sociais.
O Sindicato Patronal ligado ao Sindimetal ofereceu somente 5,56% já antecipado na folha de pagamento. O piso atual é de R$ 1.023,54. A data-base é 1º de janeiro.
Para Francisco Pedro dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e região (Sinmetal), a paralisação está positiva com adesão forte dos trabalhadores e deverá ser ampliada nos próximos dias para outras metalúrgicas. “Algumas empresas já estão acertando com 10% e esperamos que as demais se sensibilizem, pois elas dependem da força da mão-de-obra para sua produção é lucro”, avalia.
A categoria aprovou a greve na segunda Assembleia realizada no último dia 13. São sete mil trabalhadores distribuídos nas metalúrgicas em 26 municípios da RegIão Sul. As 30 maiores empresas de médio e grande porte se concentram nas cidades de Criciúma, Içara, Sangão, Forquilhinha, Morro da Fumaça e Urussanga.
Colaboração: Maristela Benedet/Assessoria de Imprensa
