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Greve nas indústrias de embalagens chega ao fim

Foto: Gilvan de França/Clicatribuna

Foto: Gilvan de França/Clicatribuna

Com aumento de 10% em todos os salários e 26,9% no abono salarial que passou de R$ 630,00 para R$ 800,00, terminou no final na tarde desta terça-feira a greve no ramo de flexíveis da indústria plástica da região de Criciúma e, ao mesmo tempo, firmada a convenção coletiva da categoria para os próximos 12 meses. Resta, ainda, a negociação coletiva dos trabalhadores das indústrias de descartáveis plásticos, que ocupam cerca de quatro mil postos de trabalho na região.

“Foi um exercício de muita paciência e uma engenharia financeira que consumiu praticamente toda a tard, mas acabou sendo uma operação interessante para os trabalhadores das indústrias de flexíveis”, definiu Carlos de Cordes, ao avaliar a negociação com a classe patronal por quase cinco horas. A reunião encerrou a greve nas empresas de embalagens plásticas Canguru, CCS, ambas de Criciúma e Cristal de Morro da Fumaça. As produções pararam às 14h desta segunda-feira e retomam as atividades no turno que inicia às 22h de terça-feira.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, após o acordo com os patrões do ramo de flexíveis, está reunida neste momento para definir os rumos da campanha salarial na indústria de descartáveis. “O clima de insatisfação no setor é muito grande. Em São Ludgero, em uma empresa, na noite de segunda-feira, um grupo de trabalhadores, espontaneamente, parou a produção naquele turno”, ilustrou Carlos de Cordes, explicando que aguarda posição da diretoria do sindicato patronal dos descartáveis. Não está descartada greve neste setor, a qualquer momento, adverte.

Com informações do Portal Clicatribuna