Geral

Grupo de Estudo da Unesc ensina alunos a pintar com cores extraídas de vegetais

Couve, beterraba, urucum e flores de Ipê. Foram esses os materiais usados no encontro do Grupo de Estudos em Ciências e Educação Ambiental na tarde desta quinta-feira (2/10). Os participantes do encontro utilizaram esses vegetais para extrair cores e pintar telas dos mais diversos tipos. “Essa prática foi interessante para mostrar aos alunos o que a natureza propícia. Nós temos esse material de graça no meio ambiente”, afirma a funcionária Zenaide Pais Topanotti, uma das ministrantes da aula de hoje.

Os corantes naturais fizeram sucesso entre os alunos, que usaram a criatividade para fazer diferentes obras de arte. Flores, árvores, índio e até girafas foram pintados com o pigmento dos vegetais. Para a socióloga e professora do Cedup, Isabel Marques Pagnan, que nunca pensou pintar telas em um Grupo de Estudos de Ciências, a prática foi interessante. “Estou adorando participar deste projeto. Gosto muito de todas as atividades e estou aprendendo bastante”, afirma.

O processo de extração das cores é simples. “Materiais como o carvão, a argila e o anil são misturados com água e facilmente a cor dos vegetais é extraída. Já a beterraba, a amora e a couve precisam de álcool na hora de realizar o processo. Usamos o álcool porque precisamos quebrar a parede celular do vegetal, assim a cor sai facilmente”, conta Zenaide.

Depois deste processo as cores podem ser usadas nas pinturas e vários tons, encontrados na natureza, são passados para as telas. O Grupo de Estudos faz parte do projeto de extensão “Trabalhando atividades prático reflexivas no ensino de ciências”, que tem como coordenadora a professora Miriam da Conceição Martins. Além de Zenaide, ministram os encontros os professores Janaína Pedroso, Mariane Trichês Pezente, Maristela Giassi e Robson dos Santos. O projeto também conta com o apoio das bolsistas Caroline Bortoluzzi da Silva e Daiele Bendo Pagnam.

Colaboração: Assessoria de Imprensa da Unesc

[soliloquy id=”90091″]