Segurança

Homem é morto durante briga de família

Caso ocorreu por volta das 21h40min da segunda-feira, em Garopaba.

Os festejos do feriado prolongado de Ano-Novo não acabaram bem para uma família de Garopaba. Miguel Marcelino Gonçalves, de 34 anos, foi assassinado na noite desta segunda-feira, por volta das 21h40min.
 
Ele foi esfaqueado por um homem após uma discussão entre familiares na casa onde comemoravam o penúltimo dia de 2013, no centro da cidade. Conforme o jornal Notisul, segundo relatos de testemunhas à polícia, Miguel Marcelino foi segurado pelo coautor do crime enquanto o homicida desferiu uma facada certeira e fatal em seu abdômen. Às pressas, familiares de da vítima o coloram em um carro em direção ao Posto de Saúde Central de Garopaba. A ambulância do Servi de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encontrou o carro com o ferido no bairro encantado, o transferiu de veículo, mas o homem já chegou morto.
 
Minutos após o homicídio, a PM prendeu o autor da facada. No dia seguinte do crime (esta terça-feira), o coautor – que segurou Miguel Marcelino apresentou-se na delegacia acompanhado de um advogado, no entanto, ainda sob flagrante, o delegado Luiz Carlos Cardozo Jeremias Filho o enquadrou no artigo 121 do Código Penal. Os dois agressores já foram encaminhados à Unidade Prisional Avançada (UPA) de Imbituba, onde aguardam o fim do inquérito. Ambos podem ficar reclusos em regime fechado por até 30 anos, casos sejam apontados como únicos acusados e condenados pela justiça.
 
Este foi o último assassinato do ano passado na Região Metropolitana de Tubarão, o segundo em Garopaba. A cidade de Laguna liderou o número de casos: 14 no total, sendo dois adolescentes no último sábado.
 
Tentativa de homicídio

A virada de ano no Balneário Camacho, em Jaguaruna, quase resultou na primeira morte por homicídio neste ano na Região Metropolitana de Tubarão.
Um jovem, ainda não identificado pela Polícia Civil, foi baleado em um braço após uma discussão. O autor do disparo conseguiu fugir.

“O caso não é investigado porque a vítima não procurou a delegacia para prestar queixa, portanto, se não há reclamante, não há crime”, informa um investigador. A vítima já foi liberada do hospital e passa bem.