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Hora de guardar os adereços natalinos

O dia é marcado pela festa dos Reis Magos que foram visitar Jesus após seu nascimento

Foto: Daniel Búrigo / Clicatribuna

Foto: Daniel Búrigo / Clicatribuna

Tradicionalmente o dia 06 de janeiro, Dia de Reis, é reservado para o recolhimento do presépio e das decorações natalinas das casas e estabelecimentos comerciais. Para a tradição da igreja católica o fato de desmontar esses símbolos e guardá-los para serem usados no próximo Natal, significa o término do ciclo natalino lembrado desde o dia 24 de dezembro.

Conforme o padre Wilson Buss, o dia é marcado pela festa dos Reis Magos que foram visitar Jesus após seu nascimento. “É o dia em que a Igreja celebra a Epifania, que significa a manifestação do Senhor para todos os povos sem distinção, o que é representado pelas diferentes descendências dos Reis Magos. Nesse dia se encerram as celebrações relacionadas ao Natal na igreja e se entra em tempo comum”, explica.

Mais que decoração, história é importante

De acordo com o Padre, mais importante do que decorar a casa com adereços natalinos é valorizar o presépio e entender o verdadeiro significado da data para a família. “Todo o tempo de Natal é importante para que a família se prepare para o momento. Luzes, papai Noel e demais enfeites fazem parte do clima natalino, mas a hora de desmanchar o presépio em si é o que realmente tem um significado”, comenta.

Seguido a risca

Para a empresária Lenir Schambeck, a época de Natal é sempre um momento especial para deixar a casa no clima da época. A decoração de sua casa já começou a ser desmontada ontem, para que neste Dia de Reis todos os enfeites terminem de serem guardados. “Adoro decoração natalina e fico com pena na hora de guardar, mas sempre que estou na cidade nesta data gosto de obedecer a tradição”, declara.

Para o próximo Natal, a meta é valorizar ainda mais o presépio. “Costumo encher a casa de Papai Noel e fazer uma árvore bonita, mas nesse ano pretendo investir no presépio em si, pois é nele que está o significado da data”, completa.

A arquiteta e urbanista Débora Dalsasso também tenta seguir a risca a tradição, porém, conforme ela, por conta da época de veraneio nem sempre é possível. “Eu faço o possível para seguir o costume, mas confesso que não conheço tanto os significados desses rituais. Gostaria de saber mais detalhes sobre esse assunto para que a gente perpetue a sabedoria tradicional”, comenta.

Com informações do site Clicatribuna