Geral

Idosas da Afasc viram Bombeiras da Melhor Idade

Foto: Jussi Moraes

Foto: Jussi Moraes

A Secretaria de Estado da Segurança Pública, por meio do Corpo de Bombeiros Militar, realizou o curso de Bombeiros da Melhor Idade de Criciúma. Os encontros aconteceram em Criciúma, neste segundo semestre, nas segundas-feiras, a cada 15 dias. O Curso Bombeiro da Melhor Idade faz parte do Programa de Capacitação da Comunidade. Três idosas da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), do grupo da Quarta Linha, vão participar da formatura no dia 3 de dezembro, após a missa da Santa Bárbara, às 20 horas.

Maria Castelan, 76 anos, Luiza Giray, 72 anos, e Zulmira Torossi, 73 anos, estão ansiosas pelo dia da formatura e o famoso banho que ganharão no evento. “Já chamei minha família toda para o dia. Aprendemos muita coisa, mas eu queria mais”, disse dona Zulmira. O trio está entre os 17 idosos que concluíram o curso. Dona Luiza, afirma que os conhecimentos adquiridos ajudaram a salvar a vida do filho. “Meu filho é especial e se afogou com um pedaço de carne. Como ele é muito alto, não consegui fazer o procedimento, mas fui explicando ao meu marido e deu tudo certo”, falou aliviada.  

Segundo o sargento Anísio Artur da Silveira, foram disponibilizadas 30 vagas e o intuito é o de capacitar da comunidade para agir em situações de emergência, atuando na primeira resposta para evitar ou minimizar consequências desastrosas. “Além de trabalhar a prevenção de acidentes domésticos, será mais uma ocupação para eles. Ao encerrar o curso, eles ganharão o certificado, camiseta e ainda poderão ajudar no batalhão aos fins de semana”, exemplificou o sargento.

As três idosas garantem que pelos menos uma vez por semana irão ao batalhão prestar serviço voluntário. “Vivemos uma experiência fantástica. Fomos bem tratados, orientados e agora queremos ajudar”, afirmou dona Maria. Para a presidente da Afasc, Bebel Búrigo, é uma conquista ver os idosos participando de ações para a comunidade. “Cada vez vemos os nossos idosos participando das atividades e em busca de conhecimento”, lembrou.

Os pré-requisitos para a participação era ter no mínimo 60 anos de idade até o ato do início do curso, estar em dia com suas obrigações legais e ser alfabetizado.

Colaboração: Jussi Moraes