Segurança

Idoso morre após sofrer ataque cardíaco enquanto dirigia

Socorro a vítima demorou mais de 30 minutos

Foto: Mayara Cardoso/Clicatribuna

Foto: Mayara Cardoso/Clicatribuna

Por volta das 8h30min desta sexta-feira o aposentado Vilmar Gaidzinski, de 68 anos, sofreu um ataque e faleceu há poucos metros de casa, na Rua José Piazza, Bairro Jardim Maristela, em Criciúma.

Conforme o site Clicatribuna, no momento em que se sentiu mal, Gaidzinski estava dirigindo seu carro na companhia da esposa, quando andou por alguns metros até que colidiu em algumas pedras e ficou desacordado.

Segundo o estofador Valcir Roberto Bett, proprietário de uma estofaria em frente ao local da colisão, o barulho do impacto chamou a atenção e em seguida a esposa de Vilmar saiu do veículo pedindo socorro. O filho da vítima chegou momentos depois do acidente e tentou reanimá-la, mas não obteve sucesso.

Testemunhas reclamam da demora no atendimento

Logo no momento do impacto, Valcir acionou o Corpo de Bombeiros, que informou estar sem ambulância disponível, assim como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. “Só depois de meia hora chegaram para prestar socorro. Depois disso vieram as duas ambulâncias, mas aí ele já estava morto há muito tempo e não tinha como salvar. Ficamos assustados com a forma como um passava para o outro (Samu e Corpo de Bombeiros) e com a demora”, afirmou o estofador que presenciou o fato.

O Instituto Geral de Perícias (IPG) e o Instituto Médio Legal (IML) estiveram no local por volta das 10h para realizar a perícia e recolher o corpo, que passará pelos exames de necropsia e será liberado durante a tarde aos familiares.

Para o aposentado Itamar Benedet, que caminhava na rua e presenciou o acontecimento, a demora no atendimento prejudicou os familiares, que, além de tentarem reanimá-lo e serem impedidos de levá-lo ao hospital, ficaram esperando por mais de uma hora com o corpo no carro. “O filho ficou ali olhando e não podia fazer nada. Falaram que ele não poderia tirar o pai para levar ao hospital nem tirá-lo dali, então acabou ficando de mãos atadas. Muito triste terem que passar ainda por isso”, relatou.

Procurado pela redação do site Clicatribuna, o Corpo de Bombeiros preferiu ainda não se manifestar sobre assunto, porém informou que possui apenas uma viatura para atendimento.