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Incentivos e conselhos fortalecem ostomizados em projeto de extensão da Unesc

Encontros auxiliam os participantes a lidarem com a situação

Foto: Mayra Lima

Foto: Mayra Lima

A cada encontro, os participantes do projeto de extensão “Atenção ao Paciente Ostomizado”, do curso de Enfermagem da Unesc, saem mais estimulados. São palavras, gestos, incentivos e conselhos que fortificam a vontade de seguir em frente sem nenhum tipo de medo ou preconceito. Sempre na terceira quinta-feira de cada mês, a partir das 14h30, pessoas ostomizadas e seus familiares se encontram com profissionais de saúde, na Universidade.

Ostomizados são pessoas que sofreram uma intervenção cirúrgica, em que se forma uma comunicação entre um órgão interno com o meio externo. São pessoas de diferentes idades que participam das reuniões, trocam experiências e fazem dinâmicas organizadas por estudantes e professores.

Aproximadamente 20 pessoas participam do projeto de extensão. Zenaide Marques está ostomizada há quatro meses, quem cuida e acompanha seu o dia a dia é o companheiro de muitos anos Miguel Marques. “No dia do nosso casamento eu fiz muitos juramentos. Prometi amor e cuidado e é isso que faço todos os dias por ela”, comenta. 

A presidente do grupo, Marlene Ávila de Souza, afirma que a adaptação é lenta, mas todo ostomizado pode levar uma vida normal e independente. “Claro que existem algumas restrições, como segurar muito peso, entre outras coisas. Mas é possível viver normalmente. É necessário pensar que se não existisse a ostomia nós não estaríamos aqui. O processo serve para que possamos ter uma vida mais longa, por isso precisamos trabalhar a mente para viver melhor”, garante. 

“Atenção ao Paciente Ostomizado” é um projeto de Enfermagem da Unesc em parceira com a Asscro (Associação de Ostomizados de Criciúma) e os cursos da UNA SAU (Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde), coordenado pelas professoras de Enfermagem Mágada Tessmann Schwalm e Karina Zimmermann.
 
Colaboração: Mayra Lima/Assessoria de Imprensa da Unesc