Segurança

Investigações estão paradas em Forquilhinha

Foto: Arquivo Jornal da Manhã/Engeplus

Foto: Arquivo Jornal da Manhã/Engeplus

Após ocorrido o terceiro homicídio em Forquilhinha, na manhã desta segunda-feira, o delegado da cidade, Leandro da Rocha Loreto, destacou as dificuldades que a Polícia Civil do município vem enfrentando devido a falta de efetivo. “O setor de investigação foi fechado e não temos investigadores. Os policiais estão atrás do balcão cumprindo funções administrativas”, afirma a autoridade policial em entrevista para o site Engeplus.

Conforme o delegado, Forquilhinha neste ano já teve seis casos de homicídio, três deles consumados e três sem sucesso e nenhum deles foram apurados até agora. “Está tudo parado e vai continuar parado, não tenho equipe. A mim cabe dirigir a delegacia. Vou formalizar a investigação, mas as diligências de rua não poderão ser feitas”, esclarece.

O fechamento do departamento de investigação, segundo o delegado regional, Jorge Koch, ocorreu em função do cumprimento de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP) que exige que as delegacias funcionem 24 horas por dia. “A situação da Delegacia de Forquilhinha não é diferente de outras da região. Para conseguir cumprir a decisão tive que fechar o departamento e dividir os quatro policiais, no regime de 24 por 72 horas trabalhadas, para que tivesse um por turno”, justifica.

Para agilizar as investigações dos casos que estão pendentes, o delegado regional apontou a possibilidade de encaminhar, temporariamente, policiais de outras delegacias para Forquilhinha. “Não sei ao certo qual é a situação, mas vou conversar com o delegado de Forquilhinha e se for preciso vou mandar policiais de Criciúma para a cidade”, adianta Koch.