Segurança

Investigações sobre o caso da menina morta e estuprada em Içara continuam

Neste sábado os lojistas da cidade estão organizando uma manifestação para pedir mais segurança à região

Foto: Lucas Lemos / Canal Içara

Foto: Lucas Lemos / Canal Içara

O caso da menina que foi encontrada morta em uma casa improvisada para ferramentas em um terreno baldio, no município de Içara, continua sendo investigado pela Polícia Civil da cidade. Conforme o delegado responsável pelas investigações, Rafael Marin Iasco, algumas pessoas já foram interrogadas, mas a família da vítima ainda não prestou depoimento.

“Por enquanto não temos nenhum suspeito ainda, mas com o depoimento da família, acreditamos que será possível identificar algumas pistas. Não interrogamos eles ainda pois todos estão muito abalados com a morte. Mas nossa intenção é conversar com eles daqui uma ou duas semanas no máximo”, disse.

O delegado ainda reforçou que qualquer informação obtida sobre a vítima, poderá servir para desvendar o crime. “É um trabalho de formiga. Precisamos unir todas as provas. Algumas pessoas disseram que ela tinha um namorado em Urussanga. Mas nada é certo ainda sobre os possíveis suspeitos do crime”.

Conforme o Instituto Médico Legal – IML, a jovem morreu por asfixia e também teve traumatismo craniano. De acordo com o Portal Engeplus, ela também sofreu abuso sexual.

Manifestação

Neste sábado os lojistas do município de Içara vão fechar as portas do comércio para fazer uma manifestação sobre a falta de segurança na região. Conforme o Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Içara, Paulo Brígido, a morte da menina foi considerada a gota d'água para a realização deste movimento.

“A falta de segurança está em toda a região. Vamos fazer esse protesto para chamar a atenção das autoridades sobre esse assunto. Percebemos que os crimes estão se repetindo e virando rotina. Isso precisa acabar”

Em reunião nesta manhã, a votação sobre a paralisação foi unânime entre os lojistas. “Todos apoiaram a causa e vamos sair para as ruas com cartazes e faixas pedindo por segurança. Não podemos mair viver a mercê do medo”, frisou Brígido.

A concentração para a manifestação será às 10 horas de sábado, na praça João Goulart.