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Irmãs recuperam contato perdido há 33 anos através de reportagem do Sul in Foco

Foto: Ketully Beltrame / Sul in Foco

Após 33 anos sem contato, as irmãs Luzia Vasconcelos, de 59 anos, e Maria José Claudino, de 73 anos, realizaram o sonho de voltar a se falar, na manhã desta quarta-feira (1). Luzia mora em Sinop, no Mato Grosso, e contou com a ajuda de uma amiga e colega de trabalho para buscar informações da irmã que reside em Orleans.

A única informação encontrada é que a casa de Maria fica localizada no loteamento São Gerônimo. Ao colocar informações da cidade, ela encontrou o Portal Sul in Foco. No fim da tarde de terça-feira, a notícia de que ela procurava pela irmã que mora em Orleans foi publicada. Após vinte minutos, Maria foi localizada pela reportagem, através de leitores que a conheciam.

“Será que estou conversando com minha irmã mesmo? Que sonho realizado. Ainda na semana passada eu falei de ti”, foram as primeiras palavras ditas por dona Maria para a irmã, após mais de três décadas. O primeiro contato foi por telefone. Entretanto, ambas assumiram o compromisso de se falar com frequência e de se encontrar o quanto antes. “Agora precisamos dar um abraço e matar a saudade, vai ser emocionante”.

Elas não possuem outros irmãos. Em 1982, com a filha caçula ainda na barriga, Maria e o esposo já falecido, Pedro Claudino, natural de Armazém, vieram para Santa Catarina. Ela manteve o contato com o pai, também em memória, Antônio Serafim de Vasconcelos até dia 28 de dezembro de 2001 por carta.

Em seguida, dona Maria instalou o telefone fixo na casa e ela continuou falando com o pai, que morava na cidade de Porto dos Gaúchos, por aproximadamente dois ou três anos através de ligações. Por meio desses contatos, ela recebia notícias de Luzia, que morava na mesma cidade que o pai. Entretanto, assim que seu Antônio faleceu, a irmã mudou-se para Sinop e elas não souberam mais informações uma da outra.

Contudo, o desejo de se falar permaneceu aceso por ambas. “Eu queria colocar no programa do Silvio Santos para ver se eu conseguia encontrar ela, mas nunca deu certo”, contou dona Maria. Somente hoje as novidades puderam ser postas em dia. “Agora confirmei que era ela mesmo, por causa da voz. A foto tá muito diferente desde a última vez que eu vi minha irmã. Precisamos juntar nossas famílias, somos só nós duas, as únicas irmãs”, planejou após a conversa.

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