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Janeiro, o mês ideal para iniciar a carreira profissional

Diminuição na procura faz sobrar vagas no mercado. Varejo é alternativa para quem está procurando o primeiro emprego.

Jecimere e Jéssica trabalham juntas na contabilidade do supermercado (Foto: Samira Pereira)

Jecimere e Jéssica trabalham juntas na contabilidade do supermercado (Foto: Samira Pereira)

Ser inserido no mercado de trabalho nem sempre é tarefa fácil. A busca pelo primeiro emprego pode ser demorada, mas quando acontece, é motivo de muita alegria por parte do, geralmente, jovem ou adolescente. Para quem está à caça de um novo trabalho, a dica é correr atrás nesta época do ano, já que muitas pessoas vão para a praia e deixam as buscas de lado. É isso o que diz a gerente do RH dos supermercados Manentti, Debora Eufrásio. “Entre o fim de novembro e o mês de fevereiro percebemos uma diminuição significativa no envio de currículos. Na nossa rede, por exemplo, temos vagas para empacotadores, operadores de caixa, funções de panificação e de açougue. Além de não exigir experiência, ainda damos a formação ao profissional”, pontua Débora.

De acordo com ela, o varejo oferece grandes chances ao primeiro emprego, ao contrário de outros setores, especialmente industriais. “Além disso, há possibilidade de crescimento dentro da empresa. A atividade, a partir dos 16 anos, ajuda a ter disciplina, adquirir conhecimento e responsabilidades. Com isso, com certeza o profissional conseguirá atingir suas metas, crescendo na carreira e alcançando os objetivos”, analisa Débora.

Com o primeiro emprego, direitos trabalhistas assegurados

Cursando o ensino médio durante a noite, o jovem Lucinei Ferreira, de 18 anos, viu a possibilidade de ter a carteira assinada ao ser contratado como empacotador no supermercado Manentti da Próspera. Trabalhando das 10h às 16 horas, concilia o emprego com os estudos, garantindo a fonte de renda no fim do mês e os direitos trabalhistas. “Estou aqui desde setembro do ano passado e gosto bastante do trabalho. Acho muito importante essa possibilidade de adentrar no mercado e conseguir experiência para trilhar uma carreira”, coloca o jovem, que mora na comunidade de Mina do Toco.

Para ele, essa era a chance que faltava para que os dias ficassem completos. “Trabalho, estudo, conheço pessoas e faço amigos. Fico muito contente por ter esta possibilidade”, avalia.

Crescimento profissional aliado à força de vontade

Jecimere dos Santos Cachoeira, de 26 anos, assinou a carteira pela primeira vez aos 19 anos, como operadora de caixa na rede de supermercados Manentti. Na época, conta ela, deixou o currículo em diversas empresas, mas como não tinha experiência profissional, a busca foi mais difícil. “Quando o Manentti me chamou, fiz a entrevista e logo em seguida fui contratada. Como passei a ter uma renda mensal, investi no curso de administração, pois via a necessidade de me aprimorar profissionalmente. Não queria estagnar, meu desejo era crescer na carreira e na empresa”, pontua.

Pouco mais de dois anos após ser contratada, Jecimere foi convidada a trabalhar na contabilidade do supermercado, setor onde está até hoje, atuando como auxiliar fiscal contábil. Aos 26 anos, cursa a segunda faculdade, desta vez de ciências contábeis, e deve se formar em breve. “Sabemos da possibilidade de crescimento, mas temos de ter muita força de vontade. Quanto mais colaborar na empresa, mais você é ajudado. Temos que enxergar possibilidades diante das dificuldades. Sei que se não houvesse buscado aprimoramento, não estaria onde estou hoje”, comenta.

Assim como ela, a colega e também auxiliar contábil, Jéssica Capaverde, conquistou o primeiro emprego no Manentti, em 2005, e lá permaneceu. “Sabemos que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Depois de dois anos na frente de caixa, iniciei a faculdade de ciências contábeis e fui promovida”, pontua ela. “Toda função dentro de uma empresa é importante, mas saber que há expectativa de crescimento motiva a fazer sempre o melhor”, garante a colaboradora.

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação