Foto: Maristela Benedet
A empresa JBS, responsável pelos três batedouros de aves na região Sul do Estado, que se concentram nas cidades de Forquilhinha, Nova Veneza e Morro Grande se pronunciou nesta tarde em relação à greve dos trabalhadores da unidade de Forquilhinha, que começou no início da noite deste domingo, emitindo à impresa a seguinte nota:
Nota de Esclarecimento
A JBS esclarece que respeita o direito constitucional de greve, movimento este iniciado no último dia 14, por um grupo de trabalhadores das unidades Forquilhinha, Morro Grande e Nova Veneza. Há meses, a companhia vem tentando construir um entendimento junto aos sindicatos da classe, por meio de negociações e reuniões regulares, com o objetivo de buscar um entendimento e evitar a greve em algumas unidades.
A companhia fez uma proposta em linha com o que foi negociado com outros sindicatos em Santa Catarina e chegou a oferecer um reajuste salarial aos trabalhadores acima da inflação, o que permitiria um ganho real de rendimentos a todos. Infelizemente, a proposta da JBS não foi aceita e teve início o movimento de greve. Diante da situação, a companhia buscou o Tribunal Regional do Trabalho, órgão competente para tratar da questão, que já agendou para a próxima quinta-feira (18) a primeira audiência, quando, novamente, a JBS permanecerá totalmente disponível para buscar uma solução para a situação.
Lamentavelmente, a forma e a conduta utilizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma Região exigem o repúdio veemente por parte da JBS. Os lamentáveis atos de vandalismo, agressão física a trabalhadoras, inclusive mulheres grávidas, uso de rojões, pedras, ovos e até mesmo urina, contra colaboradores que desejavam livremente acessar as depêndencias da companhia serão levados para averiguação dos órgãos competentes por não representarem, na avaliação da JBS, meios democráticos de manifestação.
A JBS sempre esteve aberta para negociar de forma clara e transparente com todos os sindicatos que representam seus colaboradores em todos os Estados onde atua. Infelizmente, os métodos como intimidação de pessoas, bloqueio de veículos, entre outros praticados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e Região em nada contribuem para o estabelecimento de um diálogo saudável e a busca de uma rápida solução do caso.
