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Joares Ponticelli comanda a Assembleia Legislativa por 180 dias

Foto: Divulgação/Jornal Notisul

Foto: Divulgação/Jornal Notisul

“Estou presidente!”. A confirmação do deputado Joares Ponticelli (PP) ocorreu na tarde de ontem. Ele ratificou que deve permanecer no comando da Assembleia Legislativa por, pelo menos, 180 dias. “Todos os encaminhamentos que tomarei a partir de quinta-feira (27) serão compartilhados com os demais integrantes da mesa-diretora e os líderes da Casa”, ressalta Joares.
 
Conforme o jornal Notisul, o dia foi movimentado para o parlamentar da região sul. Durante a manhã de ontem, ele participou de uma reunião para definir se continuaria ou não na presidência. Oito deputados que participam da mesa estiveram no encontro. Por volta do meio-dia, Joares foi chamado pelo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Nelson Schaefer, e confirmou que manterá uma relação harmônica entre os poderes, após um intenso discurso do deputado Romildo Titon (PMDB), ontem, no plenário da AL, contra a decisão de ser afastado para não atrapalhar as investigações judiciais. (Veja quadro abaixo).
 
O próprio Ponticelli, que renunciou à presidência em fevereiro para cumprir o acordo de divisão do mandato com os peemedebistas, mostrou-se confiante em reverter a decisão. “Esperamos que o Titon consiga provar a sua inocência e retome o seu cargo”, conclui Joares.
 
Os motivos do afastamento

O deputado Romildo Titon (PMDB) esteve à frente do comando da Assembleia Legislativa por 23 dias. A própria posse do parlamentar passou a ser colocada em cheque quando foi deflagrada a Operação Fundo do Poço. Ele negou as denúncias que o vinculavam a fraudes em licitações para perfuração de poços artesianos nas regiões do planalto serrano e do meio-oeste. O Ministério Público (MP) de Santa Catarina apresentou a denúncia ao Tribunal de Justiça (TJ), onde o relator, desembargador José Trindade dos Santos, ainda analisa se o caso vai se tornar um processo judicial. Ele foi afastado da função de presidente da AL para não atrapalhar as investigações, mas segue como deputado.