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Jovem desaparecida está morando em SP com homem que conheceu pela internet

Foto: Reprodução Facebook

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A jovem com 17 anos, moradora do bairro Laranjinha, de Criciúma, Natali Tramontim Fernandes Goulart que desapareceu no dia 25 de outubro deste ano, foi localizada pela Polícia Civil de Criciúma na tarde desta segunda-feira. Conforme o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma, responsável pelo caso, Vitor Bianco Júnior, Natali está morando em São Paulo com uma pessoa que conheceu pela internet.

“Nós entramos em contato com a Polícia Civil de lá e, após as investigações, pedimos para eles irem até o local onde Natali poderia estar. A equipe encontrou a menina em uma casa e a levou para a delegacia paulista. No depoimento, acompanhado pelo Conselho Tutelar, ela disse que estava bem e não tinha pretensões de voltar para casa. Por isso damos por encerrado este caso”, afirma Bianco.

O delegado ainda acrescenta que Natali pediu sigilo à polícia em relação ao seu novo endereço, pois teme pela sua vida. “Ela nos contou que seu esposo desconfiava de algumas atitudes dela sobre esse relacionamento pela internet e teria ficado agressivo, ou seja, vamos respeitar a vontade dela”, diz a autoridade policial.

Em contato com a reportagem do Portal Engeplus, o marido da adolescente, Gregori Goulart, relatou que continuava sem informações desde o dia do seu desaparecimento. “Não sabia que a Polícia Civil já tinha o paradeiro dela, mas estava desconfiado. O que eu quero agora é esquecer que tudo isso aconteceu e seguir em frente. Amanhã, estou indo para Porto Alegre (RS) com um amigo para passar alguns dias e esquecer essa história”, disse. 

Entenda o caso – Natali havia saído de casa em um sábado no dia 25 de outubro, quando falou para o esposo que não iria trabalhar, mas foi vista no mesmo dia no Centro de Criciúma com o uniforme do estabelecimento em que atuava no Shopping Della Giustina.

O dono de um mercado próximo, conhecido da família, contou que a adolescente esteve no local no sábado por volta das 13 horas comprando algumas guloseimas. Seis dias depois, a jovem entrou em contato com uma vizinha, informando estar bem e feliz. Na ocasião, ela não relatou onde estava e, desde então, a família não havia mais nenhuma informação sobre o seu paradeiro.