Mesmo sem receber os créditos trabalhistas os 325 trabalhadores demitidos da Criciúma Construções, hoje (31) terão os contratos de trabalho encerrados e, desta forma vão garantir a liberação imediata do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e seguro-desemprego.
A informação foi repassada em assembléia realizada hoje no sindicato em Criciúma. Em um acordo excepcional efetuado entre a Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho o Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil de Criciúma as homologações trabalhistas serão efetuadas com a ressalva anexada nos documentos esclarecendo que os trabalhadores ainda não receberam as verbas referentes aos créditos trabalhistas devidos pela construtora.
“A justiça foi sensível ao problema. Sem o encerramento dos contratos com a empresa e com a carteira assinada os ex-funcionários não poderiam procurar outra vaga de trabalho e receber pelo menos o seguro e o FGTS”, pondera o presidente do Sindicato, Itaci de Sá.
Conforme o advogado da entidade, Arlindo Rocha, as rescisões serão feitas nos dias 6 e 7 de novembro em um cronograma organizado pelo sindicato. Neste dia serão encaminhados individualmente as ações judiciais dos trabalhadores cobrando os direitos devidos. “A empresa já disponibilizou alguns bens para quitar a dívida e iremos marcar audiências para negociar cada caso. Se houver acordo o processo é mais rápido”, avalia o advogado.
Representantes da JBS Alimentos estiveram na assembleia disponibilizando 100 postos de trabalho nas três agroindústrias do grupo na região.
Colaboração: Maristela Benedet