Colaboração: Maristela Benedet / Comunicação Sintiacr
O segundo pedido de interdito proibitório ajuizado pela JBS Foods, desta vez na Seara Alimentos, de Forquilhinha, em função da paralisação das atividades, foi mais uma vez negado pela justiça. Na quinta-feira o mesmo recurso impetrado para a unidade da JBS de Nova Veneza já havia sido negado. O Juiz Fabricio Luckmann, da 4ª Vara da Justiça do Trabalho de Criciúma, indeferiu a solicitação da multinacional, reiterando, após a realização de diligência pelo oficial de Justiça à empresa, a “ausência de qualquer tipo de obstrução de passagem para o interior da mesma, bem como ausências de agressões ou ameaças aos empregados que optaram pela prestação de trabalho durante o período de greve”.
No pedido a JBS requeria que o sindicato e demais pessoas fossem impedidos de promover manifestações em frente ao acesso de entrada da empresa, podendo fazer somente distante 500 metros, sob pena de pagamento de multa de R$ 50 mil diários. “O Juiz pediu para o Oficial de Justiça ir ao local constatando estar o protesto sendo efetuado conforme determina a Lei”, pontuou o advogado do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e região (Sintiacr), Samuel Francisco.
Nesta sexta-feira a greve entrou no sexto dia com crescimento das adesões. As principais reivindicações dos trabalhadores são: reajuste salarial de 8,56%; reajuste de 10% no abono para as unidades de Morro Grande, Nova Veneza e R$ 500 para a unidade de Forquilhinha; licença maternidade de 180 dias; desconto do vale-transporte de 1% e a manutenção dos atuais descontos do plano de saúde. O processo de dissídio coletivo que estava tramitando na justiça, com previsão da audiência para março de 2015, será suspenso até 30 de janeiro do ano que vem, para que os empregadores e trabalhadores negociem acordos para o fim da greve. O acordo entre as partes foi efetuado na audiência de quinta-feira no TRT, em Florianópolis.
Colaboração: Maristela Benedet / Comunicação Sintiacr
