Segurança

Laudo indica que incêndio em fábrica de molduras iniciou com faísca elétrica

Foto: Ariel Rodrigues/Arquivo Sul in Foco

Foto: Ariel Rodrigues/Arquivo Sul in Foco

O incêndio em uma fábrica de molduras de Braço do Norte, começou com faíscas da instalação elétrica. Elas atingiram montes de plásticos e máquinas que estavam no local e o fogo se espalhou, no início de agosto. A conclusão é do laudo realizado pelo Corpo de Bombeiros da cidade, segundo reportagem publicada no site G1 Santa Catarina.

O incêndio atingiu a fábrica de molduras no dia 6 de agosto. A ocorrência foi registrada na rodovia SC-108. Ninguém ficou ferido, mas uma nuvem de fumaça negra pôde ser vista em cidades vizinhas. A área foi isolada para que os bombeiros conseguissem retirar todo o material combustível do local.

Apesar da descoberta de que as faíscas iniciaram o incêndio, não foi confirmado o motivo que elas começaram. Apesar disso, sabe-se que elas caíram sobre montes de poliuretano, uma espécie de liga plástica. Com esta matéria-prima, a fábrica produzia outros produtos. Além do plástico, as faíscas atingiram a área próxima das máquinas que estavam no galpão e são usadas para moer o poliuretano.

Segundo o laudo, o fato do plástico estar moído foi determinante para a velocidade com que se espalhou o incêndio. Segundo o chefe da seção de atividade técnica do Corpo de Bombeiros de Braço do Norte, sargento Pedro Mendonça, quanto menor um material, mais rápida a forma como o fogo se dissipa sobre ele. O poliuretano também é inflamável.

O laudo foi concluído na última terça-feira (2). O G1 tentou contato com a Delegacia de Polícia de Braço do Norte para buscar mais informações sobre o andamento do inquérito, mas não obteve êxito até a publicação desta reportagem.

Entenda o caso

O incêndio começou por volta das 10h do dia 6 de agosto e foi controlado pouco mais de seis horas depois, perto das 16h30. Conforme o Corpo de Bombeiros, 50 mil quilos de poliuretano estavam dentro do galpão em chamas. Na manhã do dia seguinte, o Corpo de Bombeiros de Braço do Norte ainda combateu princípios de focos  no galpão.

Não havia ninguém no local no momento em que as chamas começaram. Os funcionários estavam na empresa, localizada ao lado, que foi parcialmente destruída. Durante o combate às chamas, outras quatro empresas próximas foram desativas e famílias de oito residências precisaram deixar as casas. Elas foram alojadas em hotéis pagos pela própria fábrica.