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Lojistas mobilizam-se pela aprovação de mudanças na Lei da Microempresa

Dirigentes da Federação das CDLs de SC chamam atenção para importância das propostas em pauta na Câmara dos Deputados

Os lojistas catarinenses estão animados com a possível aprovação de alterações na Lei da Microempresa. A classe está confiante na promessa do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, de que colocará em votação no dia 29 deste mês a proposta que atualiza a Lei do Supersimples (Lei Complementar 123/06) e na palavra do ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, de que depois de aprovado o texto será sancionado sem vetos. Dirigentes da Federação das CDLs de SC (FCDL/SC) estão mobilizados alertando os empreendedores do estado para a importância do projeto em análise.

Em pauta estão mudanças nas leis da Microempresa há muito tempo reivindicadas por micros e pequenos empresários de todo o Brasil. Entre elas a substituição tributária para as MPEs, a inclusão de aproximadamente 500 mil pequenos negócios que faturam até R$ 3,6 milhões no regime de tributação do Supersimples e a previsão de redução de 40% dos tributos incidentes sobre segmento.

Na avaliação de Ivan Roberto Tauffer, vice-presidente de serviços da FCDL/SC, é grande a confiança de que a matéria avançará rapidamente no Congresso Nacional, mas para que isso aconteça é preciso ficar atento. “Estivemos em Brasília há uma semana e vimos que o ministro Afif está empenhando na alteração da legislação para dar as micros e pequenas empresas o tratamento diferenciado previsto na Constituição de 88. Para isso todos precisam se unir em prol da causa até a sanção presidencial”, destaca.

Olair Klemtz, vice-presidente de coordenação distrital da entidade, que também participou na capital federal de discussão sobre o assunto, acredita que o momento é histórico. “Estamos próximos da tão clamada desburocratização do dia a dia dos empresários, sejam eles pequenos, médios ou grandes. A aprovação desses projetos é de extrema importância para um dos setores mais importantes da economia brasileira”, observa.

Colaboração: João Paulo Borges