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Mais sombra, flores e frutos no Parque das Nações

O local tem recebido os cuidados da coordenadora do Horto Florestal, que trabalha o paisagismo e a arborização

Fotos: Milena dos Santos

Fotos: Milena dos Santos

O verão está quase se despedindo dos criciumenses, que aproveitaram a estação longe da praia de uma forma diferente, na cidade. O Parque das Nações Cincinato Naspolini, no Bairro Próspera, foi o ponto de encontro daqueles que queriam relaxar no final de tarde, praticar esportes ou ainda encontrar os amigos. Mas uma parceria entre a Fundação Cultural de Criciúma (FCC),  que administra o Parque e a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), promete deixar o local ainda mais florido, com boas sombras e com frutas para a população aproveitar. 

 A coordenadora do Horto Florestal, Verlane Leopoldo Elias, iniciou, nesta semana, seus trabalhos no Parque. Agora, todos os meses a coordenadora será deslocada para trabalhar durante quatro dias na arborização e paisagismo do local. Em dois dias, 89 mudas já foram plantadas. “Havia um pedido da população para que no local pudesse haver mais sombras. Nós fomos além deste pedido. Mais do que árvores que dão sombras, como os Ipês, nós estamos plantando araçás, jabuticabas e pitangas, como também as árvores Canela Doce, Pata de Vaca e Ingás”, pontua Verlane.

De acordo com o presidente da FCC, Serginho Zappelini, o Parque foi criado para ser um local onde os criciumenses pudessem encontrar o sossego e enaltece que a administração do local tem buscado a cada dia a melhor forma de melhorar isso. “Esta parceria com a Famcri vai garantir um Parque muito mais bonito e que todos terão ainda mais desejo de frequentar”, pontua Zappelini.

O presidente também explica mais uma intenção dos trabalhos no local. Segundo ele, há uma grande quantidade de pássaros na região e que as frutas vão chamá-los para o Parque. “Chamamos isto de caminho das aves, já que perto do local há o Morro do Céu. Então, eles podem migrar do Morro para o Parque e vice-versa”, ilustra.

Verlane acrescenta que após o trabalho de plantações, as mudas que não se desenvolveram como deveriam, desde quando o Parque foi inaugurado, em 2011, irão receber os devidos cuidados. Ela destaca que o solo onde foi realizada a construção continha no passado rejeito de carvão, o que dificultou o desenvolvimento. “Estou tratando todas as plantas com adubo orgânico. Apenas jogar as plantas no local não faz com que elas cresçam, mas eu garanto que em breve teremos boas sombras, frutas e flores”, assegura.

Colaboração: Matheus Reis/Decom PMC