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Margens do trilho em Içara receberão trabalho de paisagismo

Foto: Francis Leny

Foto: Francis Leny

As margens do trilho da Ferrovia Tereza Cristina (FTC), em Içara, receberão uma “repaginação”. Com o envolvimento da Fundai; Epagri; Secretaria de Obras, Planejamento e a Ferrovia, será realizado o trabalho de paisagismo. Serão 4,8 km com o plantio de palmeiras imperiais, árvores ornamentais e canteiros de flores. Os serviços já estão programados para iniciarem daqui a 15 dias.

O projeto contempla toda a extensão entre o Bairro Cristo Rei até o Tereza Cristina – na Avenida Procópio Lima. O prazo de execução é de 50 dias, dependendo da variação climática. “O trabalho envolverá vários setores. Desde a Fundai, Epagri e FTC e as secretarias de Obras e de Planejamento. Um trabalho que além de embelezar a cidade, promoverá bem estar ao cidadão, visitantes e turistas; ampliação do verde e, consequentemente, o contato com a natureza”, avalia o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Geraldo Baldissera. 

Além do plantio, por solicitação dos técnicos da FTC o trabalho constituirá na retirada de algumas árvores que sem critério técnico foram cultivadas no local. “Houve, no decorrer dos anos, moradores que sem orientação técnica plantaram árvores de grande porte a exemplo de figueira; manga, abacateiros, entre outras, em uma distância muito próxima da linha férrea  e que, futuramente, irão atrapalhar a visibilidade e até mesmo a locomoção dos vagões. É uma questão de segurança”, explica a extensionista da Epagri, Elli Verza Alberton. “Porém, como muitas ainda não estão na fase adulta poderemos realocá-las para outro local mais adequado”, complementa.

Para um planejamento mais detalhado do trabalho, profissionais dos órgãos envolvidos estiveram reunidos com a equipe da Ferrovia Tereza Cristina na Secretaria de Planejamento. O grupo também foi a campo para verificar os pontos que receberão o paisagismo. Conforme o engenheiro civil, Anildo Mazuco Filho e o engenheiro ambiental, André Guaresi a extensão para a vegetação deve obedecer a uma distância de seis metros das laterais do trilho e 25 metros da passagem de nível.

“O hibisco é uma planta que vem atrapalhando a segurança dos motoristas, tirando a visibilidade na passagem de nível. Tivemos um acidente a pouco, onde o motorista alegou este problema”, conta André. O projeto deslumbra, futuramente, a colocação de bancos e novas lixeiras.

Colaboração: Francis Leny