Segurança

Marido é principal suspeito de espancar e estuprar mulher na Serra Catarinense

Foto: Biguá/Divulgação/Correio Lageano

Foto: Biguá/Divulgação/Correio Lageano

A Polícia Civil está apurando um suposto estupro de uma mulher, em Lages. Ela foi encontrada desmaiada em um matagal no bairro Petrópolis, por volta das 8 horas desta Quinta-feira (20), e com sinais de violência sexual. A filha dela, de dois a três anos, também estava no local.

A mulher de 26 anos foi encontrada por moradores em um terreno que fica às margens da avenida Papa João XVIII. Estava seminua, com sinais de abuso sexual e agressão. A criança dormia nos braços dela e também apresentava sinais de espancamento.

A Polícia Militar (PM) informou que a mulher apresentava vários ferimentos e sofreu traumatismo craniano. Segundo o site Correio Lageano, após receber os primeiros atendimentos médicos, foi levada ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres onde, até a tarde desta quinta-feira, permanecia internada e respirando com a ajuda de aparelhos.

Criança

A criança, por sua vez, tinha hematomas no olho, mas estava bem e não apresentava sinais de abuso sexual. Ela foi levada ao Hospital Infantil Seara do Bem onde ficou em observação. O Conselho Tutelar está acompanhando o caso e a menina será encaminhada para tratamento psicológico.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Camila Andrioli, o marido da vítima é o principal suspeito do crime. Existiam vários boletins de ocorrência registrados contra ele por violência doméstica. A Justiça também impôs uma medida protetiva, que o proibia de se aproximar da vítima.

Comoção:  O crime chocou pela violência, causando comoção entre os policiais e socorristas que atenderam a ocorrência. Segundo a PM, ao ser questionada sobre quem tinha feito aquilo, a criança respondeu: foi papai.

 

 

 

A suspeita é que quem cometeu o crime é usuário de droga, já que no local foram encontrados materiais usados no consumo de droga, como isqueiros e uma lata.
As diligências para elucidar o crime se estenderam o dia todo, mas até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido preso.