Economia

Material escolar chega a custar o triplo do preço de um estabelecimento para outro

Foto: Amanda Menger

Foto: Amanda Menger

Para facilitar o trabalho dos papais e das mamães na tarefa de comprar o material escolar das crianças, o Procon realizou uma pesquisa de preços com 32 itens utilizados pelos estudantes. O levantamento foi realizado de 13 a 16 de janeiro, com quatro estabelecimentos comerciais de Tubarão.

A pesquisa mostra grandes diferenças de preço, chegando alguns produtos a custar o triplo de um estabelecimento para o outro. Exemplo disso é o apontador simples, de plástico e um furo. Em um estabelecimento, o preço cotado foi de R$ 0,10 e em outro chegou a R$ 0,30. O conjunto de canetas hidrográficas com 12 unidades varia de R$ 1,80 a R$ 3,50; o conjunto de lápis de cor com 12 cores custa de R$ 1,95 até R$ 4,45. Outro produto com diferença de preços é o caderno universitário com 96 folhas. O produto custa de R$ 1,95 a R$ 5,98 de um local para outro.

Com esta diferença de preços, a pesquisa é fundamental. A lista completa pode ser conferida no arquivo abaixo. O levantamento foi feito observando os menores preços praticados, independente de marcas. Ainda com objetivo de economizar, outra recomendação do órgão de defesa do consumidor é observar quais materiais ainda podem ser aproveitado de um ano para outro e assim, comprar somente o que falta.

O Procon lembra ainda que de acordo com a lei 12.886/13, a escola não pode solicitar itens de uso coletivo como material de higiene e limpeza. Também não pode cobrar taxas para cobrir despesas com água, luz e telefone. O estabelecimento de ensino também não pode exigir aquisição de produtos de marca específica, determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado.

A entidade recomenda também verificar nos produtos como cola, tinta, fita adesiva, entre outros, se há informações claras, precisas e em língua portuguesa sobre o fabricante, importador, composição, armazenagem, validade, se apresentam algum tipo de risco à saúde e segurança do consumidor, e se possuí o selo do Inmetro.

Dúvidas e denúncias podem ser feitas no Procon, que funciona junto à Central do Cidadão, na avenida Marcolino Martins Cabral, 336, Centro, de segunda a sexta, das 13h às 18h (durante o mês de janeiro). Contatos também podem ser feitos pelo telefone: 3621-9818.

Colaboração: Amanda Menger/Decom/PMT