O Pensar Político – Conexão Capital

Matou o Estado e foi ao cinema

Foto: Divulgação

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O momento político em que vive o Brasil é de muita tensão. Não serão os exageros desmedidos, os discursos populistas, e o espetáculo midiático que devolverá a tranquilidade política e a ordem econômica.

Os principais cientistas políticos estão de comum acordo com a fragilidade política do Estado. E dentro desta fragilidade é necessário reconhecermos o pano de fundo de todo este desmoronamento político e econômico.

Perdeu-se a vergonha de roubar. Perdeu-se a vergonha de ver os nomes estampados nas páginas policiais. Perdeu-se a preocupação do zelo e da honra pelo nome e pelo sobrenome. Perdeu-se a preocupação de deixar para os filhos e netos um legado de trabalho honroso. Perdeu-se o medo de ter que dar explicações à Polícia Federal. Perdeu-se a “vergonha na cara”. Atravessamos, de fato, uma crise moral.

Os valores do respeito, do trabalho, da honestidade e da verdade foram substituídos pelos privilégios, pelo lucro, pelo domínio e pela ganância do poder. Quando alguém disser que o país vive uma crise política e econômica, amplie o discurso: a crise política e econômica é fruto de uma crise moral. Quando se perde os valores da moralidade perde-se a responsabilidade final do ato: “Matou o Estado e foi ao cinema”. E tudo sem vergonha! O que é vergonha? O que é arrependimento?

Conexão Capital

*O govenador Raimundo Colombo (PSD) esteve em Brasília discutindo a dívida do estado com a União. Raimundo Colombo assume liderança no cenário nacional

**Deputado Ricardo Guidi do PPS de Criciúma está sendo sondado para migrar para o PR.

*** O PSB de Florianópolis intima a ex-prefeita Ângela Amin (PP). Quanto mais próxima do PSD (55) mais longe do PSB (40).