Foto: Divulgação/Atribuna
O consumidor deve preparar o bolso a partir do próximo dia 31 de março. O governo autorizou o aumento dos medicamentos e a média de reajuste deve ficar em 5,68%. O cálculo é feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e por índices de produtividade e concorrência do mercado. Para o presidente do Sindicato do Comércio de Produtos Farmacêuticos de Criciúma, Nei Constante, todas as categoria de medicamentos sofrerão o reajuste determinado pelo governo.
“Este reajuste acontece, anualmente, devido aos índices de inflação e do IPCA acumulados no período. Ninguém gosta de aumentos, mas este reajuste nos medicamentos é inerente”, coloca Constante. O presidente afirma que os novos valores já serão sentidos pelos consumidores de imediato. Três faixas de reajustes O reajuste oficial, determinado pela Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED),determina três faixas de reajustes de preços. Pelos cálculos do setor, classes de medicamentos na faixa intermediária terão aumento de 3,35%. O menor índice autorizado será de 1,02%. Com isso, a média ponderada das três faixas de medicamentos será de 3,53%.
Segundo matéria do site Clicatribuna, os valores são menores do que os registrados no ano passado. Em 2013, os reajustes autorizados variaram entre 6,31% e 2,7%, com uma média ponderada de 4,59%. Os novos preços terão de ser mantidos até março de 2015. As regras para reajuste valem para perto de 24 mil itens. Medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pela CMED, sendo que seus preços podem variar de acordo com a determinação do fabricante.
