Saúde

Médicos do Hospital-Materno Infantil realizam assembleia para definir o futuro da greve

Foto: Ulisses Job / Divulgação

Foto: Ulisses Job / Divulgação

Os médicos do Hospital-Materno Infantil Santa Catarina, em greve desde segunda-feira (17), se reúnem hoje para discutir a possível retomada dos serviços. Uma assembleia será realizada na tarde de hoje, reunindo os 46 profissionais que representam a instituição, após receberem ontem os R$ 700 mil repassados pela Prefeitura de Criciúma ao JC Médicos.

A paralisação dos atendimentos no pronto-socorro tem deixado a população aflita e incomodada, mas o objetivo dos funcionários é garantir o pagamento integral dos três meses de salários atrasados, completados hoje.

O montante transferido, no entanto, corresponde a apenas um terço da dívida. A Secretaria da Fazenda liberou os recursos ainda na terça-feira (18), mas os valores só chegaram até os médicos ontem, atrasando ainda mais a realização da assembleia, conforme o diretor clínico do hospital, Eduardo Ali Dominguez. O que a categoria mais frisa é buscar uma forma de reaver os meses trabalhados até setembro. “A quantia que chegou a JC não é a suficiente. A situação está difícil, preciso saber ao certo quantos meses serão pagos”, afirma.

Cronograma de pagamentos

O atual administrador do hospital, o Instituto Saúde e Educação Vida – ISEV, ainda busca articular com a Prefeitura novas formas de equacionar toda a dívida existente. Ainda na tarde de ontem, o diretor técnico Leon Iotti, entrou em contato com o presidente do Conselho Superior de Gestão Júnior da Prefeitura, Silvio Ávila, para tentar viabilizar um cronograma de pagamento e atualização dos atrasados. “O objetivo é cumprir com essa dívida”, diz. Conforme Ávila, o instituto ficou de encaminhar um oficio para a Prefeitura com a proposta de quitação deles.

“Quando eu estiver com esse documento poderei analisar melhor e definir o que pode ser feito”, fala. A proposta dos gestores é a retomada dos serviços o quanto antes, até porque a população tem acionado a polícia para reclamar da falta de atendimento no hospital. A mãe de uma menina de quatro anos registrou uma ocorrência na Polícia Militar após ter o socorro omitido para a criança, que estava com 39°C de febre e com a garganta inflamada.

Com informações do Portal Clicatribuna