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Melhores condições de trabalho para os catadores são discutidas durante conversa com membros do Fórum Municipal do Lixo e Cidadania

Foto: Daniela Savi

Foto: Daniela Savi

Apoio e consolidação da Associação Criciumense de Catadores (Acrica) para garantir espaço adequado de trabalho e consequentemente consolidar o grupo. Este foi o pedido dos membros do Fórum Municipal do Lixo e Cidadania que estiveram na tarde de sexta-feira (21), na presidência para discutir propostas. Eles conversaram por mais de 30 minutos com a presidente Tati Teixeira (PSD) e explanaram as dificuldades e conquistas da Associação.

Conforme o professor do curso de engenharia ambiental da Unesc, Mário Guadagnin, são cinco anos de Fórum e sempre com a discussão da coleta seletiva com a inclusão dos catadores. “Várias empresas tem vindo ofertar tecnologia e há um movimento de catadores contrários à incineração”, lembrou ele que também é membro do Fórum.

Conforme o professor, a Associação recebeu um terreno doado pela prefeitura, localizado no Bairro Santa Augusta, mas não há recursos para a construção do Galpão para a realização de separação e triagem dos materiais. “Se há estrutura, treinamentos, mesa, prensa, entre outros utensílios, se ganha maior preço de venda e tem maior receita”, argumentou, acrescentando a necessidade de um Plano de Resíduos na cidade.

Segundo ele, o catador tem que ter o olhar das secretarias de saúde, educação, social, ou seja, todas, de uma forma integrada. “Tem que haver um trabalho integrado para saber onde os catadores estão, quem são, quantos tem, quais as necessidades deles”, completou.

A presidente da Casa, Tati Teixeira (PSD), colocou o Legislativo à disposição. Ela ainda falou que está estudando a possibilidade de a Câmara ser parceira com a Associação doando os jornais, copos, enfim, materiais que são descartados diariamente da Câmara.  

Colaboração: Daniela Savi