Economia

Metade da população do Rincão não paga IPTU

Foto: Leandro R. Klug

Foto: Leandro R. Klug

A  falta de dinheiro no caixa para maior investimento já começa em casa, pelo menos no Balneário Rincão. De acordo com o prefeito do município, Décio Góes, metade da população não paga o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Essa situação acontece porque o sistema não consegue localizar o responsável pelo imóvel por se tratar de um município novo, com apenas dois anos de vida (que serão completados no dia 31 de março). Sem o valor pago, o responsável fica devendo uma taxa, a situação vai para a Dívida Ativa e, então, o imóvel vai a leilão.

Atualmente, o Rincão possui 25 mil imóveis registrados pela Prefeitura. "Para tentar melhorar essa situação, nós criamos um programa de Refis para poder facilitar no juro e na multa e, consequentemente, estimular a pagar as dívidas. Se o povo ajudar, podemos fazer uma cidade muito melhor", comenta. E, devido ao cadastramento que a Prefeitura faz com relação ao Município e às pessoas que têm um terreno, os carnês do IPTU ficarão à disposição com um pouco de atraso neste ano. A ideia é começar a disponibilizá-los somente em fevereiro, com o vencimento sendo a partir de março. "Tenho certeza de que tudo, aos poucos, se encaminhará perfeitamente", esclarece.

À espera do PAC

Com o dinheiro oriundo do IPTU e também de recursos federais e estaduais em caixa, o prefeito pretende realizar um sonho antigo dos turistas do Balneário Rincão, que é o calçamento da beira-mar. O Projeto Orla negocia essas melhorias junto aos órgãos responsáveis (municipais e estaduais), para benefício da população. "O objetivo agora é captar recursos; estamos aguardando o lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 3, que é para mobilidade e que terá recursos nessa área", projeta.

Com informações do Portal Clicatribuna