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Mostra fotográfica reconta história do Parque Ecológico Maracajá

Foto: Itaionara Recco

Foto: Itaionara Recco

Foi aberta oficialmente, neste final de semana, durante a 8ª Feijoada da Apae, a Mostra Fotográfica em homenagem aos 24 anos de fundação, 12 anos de abertura e 10 anos de inauguração do Parque Ecológico Maracajá. A ideia é contar um pouco da história desta área voltada a preservação da diversidade biológica através de imagens.

No município de Maracajá, mas precisamente na década de 1990 inicia-se um processo para que uma área de remanescente da Floresta Atlântica fosse preservada. A área de 104 hectares, localizada às margens da BR-101, se trata da última mata nativa do Sul do Estado que margeia a rodovia. No local são encontradas árvores centenárias que se transformaram no habitat natural de pássaros e animais. “Grande número de macacos podem ser visto pulando nos galhos das árvores", destaca o secretário de Meio Ambiente e Turismo, Geraldo Leandro.

O primeiro ato legal referente a preservação e implantação da Unidade de Conservação foi a Lei No. 224 de 08 de maio de 1990.

No ano de 2002 foi inaugurado o Centro de Eventos dos Jerivás e aberta as trilhas suspensas para visitação pública. A bióloga Gisele Garcia da Silva Dal Ponte cita que desde a sua implantação foi tomador os cuidados necessários para as trilhas não causassem impactos negativos à reserva.

Já em 2004 foi inaugurado o Parque Ecológico, o restaurante e implantado o posto da Polícia Ambiental, também na sede do Parque. Porém, somente no ano de 2006 a administração publicou o Decreto No. 127 de 16 de outubro que cria, no município oficialmente, o Parque Natural Municipal “Maracajá”.

Investimentos em melhorias

De lá pra cá o Parque cresceu, se modificou, mas continua sendo referência no quesito preservação ambiental. "A próxima melhoria é a troca completa das trilhas suspensas", ressalta o secretário.Em parceria com o governo do estado, o município vai realizar a reforma e ampliação das trilhas do Parque. Serão investidos mais de R$ 150 mil na obra.

Por mês o Parque recebe em torno de 3 mil pessoas. Nos finais de semana e feriados, o fluxo aumenta. "Atualmente os atrativos são as trilhas suspensas, a ponte pênsil, quiosques, restaurante, parque infantil, quadra de vôlei e futebol e os macacos prego que vivem livres", informa Geraldo.

Os animais, que antes viviam no parque, foram transferidos para o Centro de Triagem de Animais Silvestres de Santa Catarina (Cetas) em Florianópolis. Para que o município possa voltar a abrigar os animais está tramitando um processo para criar um Zoológico no Parque. "A documentação que estava no Ibama já foi encaminhou para a Fatma. "Nesta semana técnicos da Fatma vai vir ao Parque para verificar o local e definir se vamos abrigar um zoológico ou um Cetas", reforça Geraldo.

Colaboração: Itaionara Recco