Saúde

MPF quer que Hospital Materno-Infantil Santa Catarina funcione dentro do prazo estipulado

Verificar o andamento das obras e os encaminhamentos para que a estrutura do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina, com a ala materna, funcione dentro do prazo estipulado. Por este motivo estiveram reunidos na instituição o promotor do Ministério Público Federal (MPF), Darlan Dias, o vice-prefeito Verceli Coral, vereadores, gerente Regional de Saúde, Roque Salvan e o secretário Municipal de Saúde, Paulo Conti.

Durante a visita foram apresentados números para que o Hospital Santa Catarina possa a funcionar efetivamente dentro do prazo estipulado. Assim que as obras estiverem concluídas, o local terá três salas para realização de partos e 37 leitos para as futuras mães que forem atendidas no local. Para manter as portas abertas, o Materno-Infantil necessitará de mais de R$ 2,4 milhões por mês.

De acordo com o promotor, todas as forças do Poder Público estão reunidas buscando uma solução a resolução deste problema, e principalmente com vontade de ver a maternidade de portas abertas. “Ficou claro nesta visita que o Hospital Santa Catarina é uma obra inacabada, mas que esta recebendo toda a atenção necessária para que seja aberto dentro do prazo estipulado. O compromisso que as pessoas assumiram assinando a ata na reunião que foi realizada no Hospital São José, no dia 3 de maio, mostra que eles estão buscando a solução. Sinto que não será necessária a intervenção do Judiciário para que as coisas se resolvam, mas se alcançarmos os 90 dias e não for resolvido, o Ministério Público entrará em ação”, declarou Dias.

São registrados na região da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), cinco mil partos por ano, destes, 2.500 são realizados no Hospital São José, em Criciúma. Somente no mês de abril deste ano, a instituição realizou mais de 200 partos, sendo que destes, 187 foram atendidos através do Sistema Único de Saúde (SUS) e 20 através de convênios.

Segundo o secretário de Saúde, todos os custos materiais e de folhas de pagamento já foram levantados e serão repassados para o secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, para efetivar o envio de verbas. “Temos a expectativa de que o Acélio venha nesta semana para apresentarmos o relatório para ele. Queremos abrir o Hospital, mas temos que pensar juntos em como mantê-lo. Temos que buscar parcerias, pois já estamos buscando recursos para abrir, mas para as portas ficarem abertas precisamos de apoio. Dependemos do auxílio do Estado para a obra ser concluída dentro do prazo, além do valor que precisa ser repassado regularmente ao Hospital, claro que com a contrapartida do município, que é o maior interessado nesta questão”, comentou o secretário.

Para gerente regional de Saúde, que esteve representando o Governo do Estado, falta somente a entrega do relatório para iniciar a liberação de recursos. “Precisamos de um relatório formalizado para passar pelo Conselho Estadual da Saúde. Temos um período curto, devido aos prazos pré-eleitorais. Mas acreditamos que se tivermos o apoio do MPF, acredito que não teremos impedimentos para fazer o hospital funcionar”, relatou Salvan.

Colaboração: Milena dos Santos

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