Geral

“Mulher Viver Sem Violência” reúne 1.200 mulheres em Criciúma

Foto: Francine Ferreira

Foto: Francine Ferreira

Mais de 1.200 mulheres marcaram presença durante esse sábado, no evento “Mulher Viver Sem Violência”, que ocorreu no CTG Pedro Raimundo, em Criciúma. O encontro foi organizado pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Regional de Criciúma e Araranguá e ainda a Coordenadoria Estadual da Mulher e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

A representante da equipe de assistência social de Sombrio, Rosiane Fagundes, fez questão de participar. “Com este evento tomaremos conhecimento da legislação, e poderemos atuar como propagadoras dessas informações”, diz.

Já outra participante vinda de Criciúma, de 67 anos, que preferiu não se identificar, ressalta que marcou presença para começar a superar seus problemas. “Sofri muita violência psicológica quando estava casada. Faz dez anos que me divorciei, mas ainda não consegui superar totalmente. Por isso estou aqui, para escutar o que essas mulheres têm a dizer e ver se consigo finalmente me libertar desses pensamentos ruins”, desabafa.

O “Mulher Viver Sem Violência” foi pensado com três objetivos principais. “Viemos informar; empoderar e motivar; e integrar essas mulheres, para que elas passem a conhecer as políticas públicas de apoio existentes, e com isso, comecem a quebrar tabus. Buscamos mais confiança também, tanto das mulheres quanto das instituições, já que o preconceito está impregnado em todo lugar”, argumenta a subcoordenadora da Coordenadoria da Execução Penal e da Violência Doméstica e Familiar contra da Mulher (CPVID) do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, juíza de Direito Sônia Moroso Terres.

O secretário regional, João Rosa Filho Fabris, acredita que o evento servirá como motivador para todas que se fizeram presentes. “Um conselho meu que fica neste dia é para que as mulheres denunciem a violência de que são vítimas. Nós não vivemos mais na idade da pedra, devemos ser considerados todos iguais, então que este encontro sirva como alerta”, finaliza. 

Colaboração: Francine Ferreira