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Mulheres da região se reúnem para prática da Dança Circular Sagrada, em Orleans

A mulher nos últimos tempos conquistou espaço relevante na sociedade, cosequentemente mais tarefas foram agregadas a rotina feminina.

Para fugir deste turbilhão de atividades, elas buscam constantemente opções para espairecer e fugir da agitação diária. Com este intuito, mulheres de Orleans e cidades vizinhas se reúnem semanalmente para praticar a Dança Circular Sagrada.

De diferentes idades, de distintas classes sociais, cada qual com uma história de vida impar, unidas buscam o equilíbrio perfeito entre corpo e mente.

A Dança Circular é coordenada pela focalizadora, Simone Schambeck Andrade Milack. Cada movimento traduz o significado da vida, que deve ser vivida com intensidade e, acima de tudo, de forma feliz. Os ritmos variados, vindos de diferentes partes do mundo, são expostos por meio de músicas regionais folclóricas e clássicas.

O principal objetivo é expor na dança o dia a dia de cada participante. Proporcionando às mulheres deterem o controle de seu corpo físico, do seu lado emocional, além de trabalhar a concentração e estimular a memória. “Seguimos uma coreografia e, conectadas entre si, reunimos energias em busca da harmonia em um todo. O movimento faz bem para o corpo e para a alma. A Dança Circular realmente desperta para relacionamentos saudáveis dentro do contexto social em que vivemos”, destaca Simone.

Retornando as atividades em 2014, o curso já conta com dez inscritas. Em uma sala climatizada, o encontro acontece nas quintas-feiras às 19h30min, no Centreventos Galiano Zomer, em Orleans. As vagas estão abertas para todas as interessadas de Orleans e região.

 

História da Dança Circular Sagrada

O movimento intitulado Danças Circulares Sagradas nasceu com o coreógrafo alemão/polonês Bernhard Wosien quando, em 1976, visitou a Comunidade de Findhorn, no norte da Escócia e pôde ensinar, pela primeira vez, uma coletânea de Danças Folclóricas para os residentes.

De Findhorn até os dias atuais é notável a expansão das Danças Circulares, que no início da década de 90, chegaram ao Brasil e se espalharam formando rodas em parques, escolas, universidades, hospitais, órgãos públicos, ongs, instituições e empresas dos mais variados segmentos.

É importante lembrar que em todas as tribos e em todas as épocas a Dança Sagrada fez parte dos rituais de suas comunidades. O círculo, símbolo universal, tendo como centro muitas vezes o fogo ou objetos sagrados como talismãs e flores, representava o espaço da comunidade para celebrar rituais de passagem como nascimento, casamento, morte e outros momentos importantes da vida humana.

A Dança Circular Sagrada não é, portanto, uma invenção dos tempos modernos. Pelo contrário, é apenas o resgate de uma prática ancestral muito antiga e profunda, vestida para os tempos atuais.

Fonte: www.dancacircular.com.br

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