Turismo

Museu da Baleia-Franca volta a receber visitantes

Foto: Divulgação

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O Governo de Imbituba através da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura (Setec), reabriu o Museu da Baleia-Franca. É o primeiro e único do gênero na América Latina, sendo um dos equipamentos históricos e turísticos mais importantes do Sul do Brasil, atraindo turistas e pesquisadores do mundo inteiro. A solenidade na tarde desta quarta-feira, dia 24, contou com o prestígio de autoridades, empresários, estudantes e moradores do bairro Vila Nova Alvorada.

O prefeito Jaison Cardoso garantiu que o museu permanecerá aberto o ano inteiro. "Na alta temporada já estamos consolidados e agora precisamos estimular o inverno, de modo que temos esta joia que é a baleia-franca”, destaca Jaison.

Paulo Sefton, secretário da Setec, ressaltou a importância do espaço. “Esta etapa é a continuidade de um trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo Projeto Baleia-Franca, que é nosso grande parceiro, bem como as outras entidades voltadas ao meio ambiente, como a APA e o ICM Bio. Foi com a ajuda da bióloga Karina Groch que pudemos limpar as ossadas, recuperar o material e colocar para exposição. Pretendermos tornar o museu um espaço permanente de informações turísticas e espero que através dele possamos construir um futuro brilhante para o turismo da nossa região”, afirma Paulo.

Sobre o Museu da Baleia-Franca – Em setembro de 1998, através de Decreto Municipal, a Prefeitura de Imbituba fez o Tombamento da Estação Baleeira de Imbituba, em cuja área estava instalado o Barracão da Baleia. Em parceria entre a Prefeitura de Imbituba e o Projeto Baleia Franca, no local foi reconstruído o antigo barracão, preservando a mesma arquitetura, hoje transformado no Museu da Baleia-Franca.

O Museu da Baleia-Franca resgata parte da história de Imbituba, quando as baleias-francas eram caçadas em nossa região. No museu estão expostos equipamentos e instrumentos usados na caça às baleias, além de painéis com fotos e informações sobre o trabalho de preservação deste mamífero. O local foi a última armação baleeira do Brasil a encerrar suas atividades na década de 70 e hoje é utilizado como instrumento de conscientização para a preservação das baleias e do meio ambiente e também do turismo sustentável.

Colaboração: Emanuelle Querino Alves de Aviz