Empréstimo adquirido por meio da Credisol tem ajudado agricultores da região de Turvo a manter a produção em alta
Foto: Amanda Tesman
A vida no campo não é fácil. Para garantir o sustento da família e uma boa produção, Leandro Gomes Nunes, de 26 anos, dedica-se diariamente à lavoura de fumo, localizada em Ermo. Nos dias quentes de Verão, ele torce pela chuva, mas em pouca quantidade, pois em excesso ou acompanhada de vento forte ela pode causar prejuízos. Coisa que não deve acontecer em qualquer hipótese, já que é nesta época que ele garante o dinheiro para ser usado no restante do ano.
O valor arrecadado durante o período, além de ser utilizado para custear as necessidades básicas da família e pagar os funcionários, também deve ser aplicado na próxima safra, mas nem sempre sobra a quantidade necessária para o investimento no plantio. “Recebo o dinheiro da venda do fumo entre janeiro e março. Depois não entra mais, pois o fumo é a minha principal fonte de renda”, fala Gomes.
O auxílio que ele precisava para dar sequência à produção foi conseguido na Credisol, que possui linhas de crédito adequadas para o pequeno agricultor, principalmente para o custeio da safra e entressafra. O empréstimo garante a compra dos insumos e pagamento dos funcionários durante a colheita. “O crédito resolve muito, pois o dinheiro que arrecado com a safra é utilizado durante todo o ano e nem sempre sobra a quantidade suficiente para a nova produção”, frisa o agricultor. Com a ajuda da esposa, Greice Simão Nunes, também de 26 anos, Gomes produz 60 mil pés de fumo, que gera mais de 550 arrobas do produto.
Assim como Gomes, muitos agricultores seguem o mesmo caminho, conforme aponta o agente da Credisol, Afonso Casteller. No posto de atendimento de Turvo, que abrange também os municípios de Meleiro, Ermo, Timbé do Sul e Morro Grande, a grande maioria aplica o crédito na agricultura. A procura pelo sistema de financiamento simplificado e voltado exclusivamente a quem trabalha por conta própria foi grande no ano passado na região. De acordo com Casteller, mais de R$ 1,3 milhão, em pequenos empréstimos, foram injetados na economia naquela área, que atinge quase 30 mil habitantes.
Além de custear a safra, os pequenos produtores usam o dinheiro para a compra de equipamentos e fazer melhorias no local de trabalho, que visam atender todas as exigências legais. “Cada ano, além do cultivo da planta, eles têm que fazer novos investimentos, seja na ampliação de estufas, por exemplo, para atender as regras, ou na compra de equipamentos. Para isso, eles também podem contar com a Credisol”, enfatiza Afonso.
Transformando o sonho em realidade
A empreendedora Lourdes Oliveira de Bitencourt, de 61 anos, resolveu apostar no comércio em Ermo. Filha de comerciantes, ela sempre sonhou em também ter o próprio negócio. Há 13 anos, resolveu deixar o emprego para montar uma loja de roupas. Sem dinheiro para iniciar as atividades, procurou a ajuda da Credisol para criar o estoque. A partir daí o crescimento do negócio foi constante. Em uma loja improvisada na antiga casa da família ela iniciou as atividades. Alguns anos depois, decidiu construir um novo estabelecimento. Mais uma vez pode contar com a ajuda da Credisol, que é a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) da região.
Aos poucos a vida da senhora foi mudando. Conseguiu construir a própria casa, adquiriu o carro e tem uma boa renda. “Muita coisa mudou na minha vida depois que montei o meu negócio. Acho que se ainda estivesse no outro emprego não teria conquistado tudo isso. Sem a ajuda do microcrédito eu não teria chance de construir a minha loja. Estou satisfeita com os resultados”, enaltece.
A Credisol oferece crédito para quem já é ou pretende ser seu próprio patrão. A partir de R$ 600,00, a instituição ajuda microempreendedores a abrir o negócio, a comprar equipamentos, reformar ou ter capital de giro. Para que o sucesso do empreendimento seja constante, a Credisol também oferece orientação aos tomadores de crédito. “Oportunizamos aos nossos clientes orientação técnica gerencial através de parcerias com o Sebrae e instituições de ensino da região, sem contar que, na própria análise de crédito, comumente despertamos o interesse das pessoas em controlarem melhor suas atividades, frisa Casteller.
Colaboração: Amanda Tesman/Ápice Comunicação