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Obras e Fundai retiram aproximadamente 100 toneladas de lixo de terreno baldio

Órgãos competentes tratam o ato como crime ambiental e pedem o apoio da população para identificar os causadores do problema que se repete no limite entre Içara e Criciúma

Fotos - Francis Leny

Fotos – Francis Leny

Pela quarta vez em 14 meses a secretaria de Obras e Serviços Urbanos de Içara realiza a limpeza em mata situada no limite com o município de Criciúma, que também participou da ação. A operação que ainda foi acompanhada pela Fundação de Meio Ambiente de Içara (FUNDAI) deve recolher, até o fim do dia, aproximadamente 100 toneladas de entulhos.

“Serão retirados mais de 20 caminhões de lixo do local que passa por constate limpeza. Infelizmente a conscientização, por mais esforço que os órgãos competentes façam, não vem ocorrendo. Muitas pessoas utilizam o local como depósito de lixo e isso é crime”, enfatizou o secretário de Obras, Geraldo Baldissera acrescentando que assim como o poder público faz a retirada da sujeira e sinaliza, “cada cidadão deve contribuir com a preservação do meio ambiente agindo, também, como fiscalizador”.

Baldissera ainda explica que a população pode fotografar e encaminhar as imagens de ações impróprias à Fundai ou à secretaria de Obras para que as providências sejam tomadas. “O denunciante terá a identidade preservada”, assinalou o secretário.

Já o presidente da FUNDAI, Eduardo Rocha Souza, declarou que em parceira com a Polícia Militar medidas mais severas serão adotadas. “Após a limpeza o local receberá sinalização com placas de proibição para a colocação de lixos ou qualquer material. Se a ocorrência voltar a acontecer e os causadores forem identificados, os mesmo serão conduzidos pela PM à delegacia para prestarem esclarecimentos por se tratar de crime ambiental. Neste caso, cabe pena mínima de três anos de reclusão além de multa administrativa que varia de mil a 10 mil reais”.

No local foi possível averiguar móveis, lixos domésticos, restos de materiais de construção e caixa d’água. “Acreditamos que a educação do povo não seja compatível com atos como este, mas sinalizar e orientar não tem surtido o efeito desejado, por isso punir atos irresponsáveis como os que vem ocorrendo se faz necessário”, finalizou  o presidente da FUNDAI. 

Colaboração: Alexandra Cavaler/Assessoria de Comunicação PMI