A segunda etapa de pavimentação da rodovia está interditada desde março do ano passado.
O trecho que contempla a etapa de 9,3 quilômetros de subida entre o pé da Serra do Corvo Branco e Urubici está paralisado há quase dez meses. Tudo porque o consórcio das empresas Seta Engenharia e Tucumann espera pela adequação do projeto, a questão geológica e a desapropriação para que os trabalhos possam continuar. É o que garante o secretário executivo de desenvolvimento regional em Braço do Norte, Roberto Kuerten Marcelino.
“Não há problemas de licitação com as empresas, os trabalhos estão paralisados por causa de umas adequações. Os representantes do Deinfra acataram as solicitações pedidas pela empresa de estudos, mas ainda não chegaram a uma decisão”, conta Roberto.
O superintendente regional do Departamento Estadual de Infraestrutura – Deinfra, Lourival Pizzolo, afirmou que por enquanto o percurso deverá ficar fechado. A expectativa era de que as adequações ocorressem em três meses. Esta é a segunda etapa da obra. A primeira delas, a qual contempla 20,6 quilômetros da rodovia SC-470, foi inaugurada em março de 2012.
No fim do ano passado, foi entregue à população a primeira ponte na rodovia SC-370, na comunidade de Forcadinha Capivaras, em Grão-Pará, pertencente a obra. A construção tem um total de 26 metros. Em breve, serão iniciados os trabalhos na ponte de Rio Capivaras, com extensão de 24 metros e a terceira ponte também deverá ser construída nos próximos meses. “Nesta segunda ponte, a empresa deve realizar nos próximos dias a construção da laje, para que até março o tráfego no local seja liberado”, finaliza o secretário.
Valores
O trecho interditado tem nove quilômetros de extensão. Na licitação, com as empresas Seta/Tucumam, a obra foi orçada em R$ 36 milhões, conforme o site Notisul. Até o momento, foi faturado pouco mais de R$ 1,6 milhão. O contrato está paralisado deste março deste ano.
Travessia
A abertura ao tráfego de veículos pela primeira vez e de forma pioneira da Serra do Corvo Branco ocorreu em 1980. De acordo com relatos da comunidade, desde 1974, havia condições de travessia no local. Em 1999, foi ampliada a largura do corte e pavimentado 600 metros.