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Operação Carmel: situação dos imóveis é verificada

Foto: Susane Meireles

Foto: Susane Meireles

O Residencial Carmel, do programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal, recebeu, na manhã dessa segunda-feira (27), a Operação Carmel. A ação é uma parceria realizada entre a instituição financeira, a Prefeitura de Criciúma, através da Secretaria de Assistência Social, e a Polícia Militar para verificar a situação legal da ocupação dos imóveis localizados no bairro Cidade Mineira Velha.

“Existem muitos moradores em situação irregular no residencial. Alguns imóveis foram invadidos e outros alocados. O programa Minha Casa Minha Vida beneficia pessoas, facilitando a compra do seu imóvel, mas não permite que ele seja locado para outro indivíduo, como tem acontecido”, explica Solange Barp, secretária municipal de Assistência Social.

Mais de 50 profissionais da Secretaria participaram da verificação dos imóveis. Dos 272 apartamentos do residencial, as técnicas conseguiram vistoriar 180, já que no momento não havia moradores nos demais. Caso seja necessário, na manhã desta terça-feira (28) as profissionais voltarão ao local para verificar o restante. Por esse motivo, o número exato de imóveis ocupados irregularmente só deve sair na quarta-feira (29).

A Operação Carmel foi iniciada na semana passada, quando líderes do tráfico de drogas, que agiam no local, foram presos pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma. O último ato da operação será de responsabilidade da Caixa Econômica e da Polícia Militar, que, juntas, devem cumprir as ordens de despejo dos moradores irregulares para que os proprietários possam fazer uso de sua posse.

Conselho Tutelar é acionado

Durante a verificação dos imóveis foram encontradas quatro crianças sozinhas em um apartamento. A mãe foi presa na semana passada e elas estavam sem um responsável no local. O Conselho Tutelar foi acionado e assumiu a situação. “Nesse caso nós notificamos o pai das crianças para que assuma a responsabilidade até que a situação se resolva. O pai já enviou a parceira imediatamente para recolher os menores”, fala a conselheira tutelar, Margarete Delfino.

Colaboração: Susane Meireles