Esporte

Pai do lauromüllense Éder fala sobre trajetória do filho em reportagem do Globo Esporte SC

Histórias do lauromüllense Éder Citadin Martins, 29 anos, que defende a seleção italiana na Eurocopa, serão contadas em reportagem que será exibida pelo Globo Esporte SC neste sábado (2). O pai do jogador, José Elói Martins, foi quem recebeu a reportagem em casa, na tarde dessa sexta-feira.

Além disso, ele fará algumas passagens durante a transmissão do jogo entre a Itália e Alemanha, nas quartas de final da Eurocopa, a partir das 16 horas deste sábado, no canal Sport TV. Éder fez o gol da vitória da Itália contra a Suécia, aos 42 minutos do segundo tempo, garantindo o avanço para as oitavas de final da competição.

Ao falar sobre o próximo desafio, Elói responde com confiança. “A equipe está preparada. A Itália tem um time bem montado. Será uma grande partida contra a Alemanha, mas acredito que eles sairão vitoriosos na partida de amanhã. Os moradores de Lauro Müller estarão em peso em frente à televisão assistindo à partida”, afirmou.  

O lauromüllense, naturalizado como italiano, começou a carreira no Criciúma. Éder mora na Itália desde os 17 anos. Lá, passou por alguns clubes até chegar ao Inter de Milão. Em 2015, foi convocado pela primeira vez para integrar a seleção italiana. Durante este tempo, há muito o que contar. Entre as histórias lembradas na entrevista, está uma que fala sobre a realização de um sonho.

A estadia dele na Itália não é marcada somente pela excelente atuação profissional. Lá, ele também pode conhecer e entregar uma camisa do time do futebol italiano Sampdoria ao Papa Francisco. Éder é católico. Segundo Elói, o filho não perde a missa uma semana sequer e vai à igreja sempre às segundas-feiras. Ele também é devoto de Santa Paulina, que foi homenageada por ele por meio de uma tatuagem no braço.

“Ele foi atendido pela mesma médica que atende o papa. Ao ver a tatuagem, ela perguntou se ele tinha vontade de conhecê-lo. Ele disse que sim, mas não contou para ninguém, com medo de que pensassem que não era verdade. Alguns dias depois, chegou um ofício do Vaticano, comunicando que ele e mais 11 pessoas iriam ir lá conhecer. Ele levou a camisa pensando em entregar para alguém para que desse ao papa. Mas não, o papa desceu do papamóvel, foi até o Éder, o cumprimentou e o abraçou”, contou.

Além de Elói e da esposa Estela Maris Aires Martins, o tio de Éder, Agostinho Martins, o amigo de infância, Thiago Curcio Librelato, e o amigo da família, Bernardo José Illede, participaram da entrevista. Thiago jogou com Éder pelo Criciúma e relembrou de quando tudo começou. “Já dava para ver que ele era diferente, mas se dissesse que já sabíamos que chegaria à seleção italiana, estaria mentindo. Ele subiu como profissional já aos 17 anos, bem mais cedo que o normal, e logo foi jogar fora do país. Ele teve bastante competência para conquistar tudo isso. Agora, está bem, em um grande time, mas não foi assim quando ele foi pra lá. O Éder batalhou bastante e trabalhou duro até ser reconhecido. Por isso, é merecedor de todo sucesso que tem hoje”, destacou o amigo.

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